Aproveitar os descontos da Black Friday sem culpas? Movimentos Green Friday e Giving Tuesday podem ajudar
Iniciativas pretendem sensibilizar os consumidores para uma maior consciência ambiental na hora de aproveitar os descontos da “Black Friday”
Para ajudar na tarefa quotidiana de separação do seu lixo doméstico, compilamos 17 dúvidas que frequentemente surgem sobre reciclagem.
Quando o assunto é reciclagem, nem sempre é fácil saber se devemos lavar embalagens ou se os guardanapos podem mesmo ir para o ecoponto azul… nós ajudamos.
Não. Lavar as embalagens antes de seguirem para o contentor representa um desperdício de água, que é um bem cada vez mais escasso. Tal como explica a Lipor, as embalagens passam por vários tratamentos ao chegarem à indústria recicladora, pelo que esse processo é desnecessário. Devem-se apenas escorrer e espalmar as embalagens.
Depende do tamanho. Segundo as recomendações da Sociedade Ponto Verde, sempre que a tampa for de tamanho inferior a 5 centímetros de diâmetro deve colocá-la no mesmo ecoponto da restante embalagem. Pois devido ao seu pequeno tamanho, separá-la faz com que seja mais fácil que se perca no processo. Por exemplo, deve-se colocar a carica de metal no topo da garrafa de cerveja e encaminhá-la para o vidrão.
Não. Os ecopontos que temos disponíveis nas ruas – amarelo, azul e verde – são designados para a recolha de embalagens. Neste sentido, as embalagens de metal (ou parte delas) devem ser colocadas no ecoponto amarelo. Outros metais, como os presentes em eletrodomésticos, recebem outros tratamentos e podem ser tóxicos, pelo que devem seguir as recomendações, neste caso, para o lixo eletrónico (veja abaixo).
Não. Por serem volumosos, estes produtos passam por um processo diferente e não devem ser deixados na rua, junto aos ecopontos. Aliás, está sujeito a uma multa se o fizer. Em alternativa, pode entregar os seus móveis ou produtos eletrónicos de grande volume no ecocentro do sistema municipal, agendar uma recolha diretamente com a sua câmara municipal ou devolver à mesma empresa onde comprou – pode ser até que tenham sistema de recolha.
Há também instituições que aceitam doações de móveis para reciclagem e reutilização, assim como projetos que ensinam como meter mãos à obra e recuperar os seus próprios móveis e produtos eletrónicos.
Sim. Lembre-se que o lixo eletrónico é o que mais cresce no mundo e é considerado perigoso porque contém materiais tóxicos. Pelo que as máximas de reduzir e reciclar, neste caso, são ainda mais relevantes.
Em Portugal, a gestão da recolha e encaminhamento para reciclagem de pilhas, lâmpadas ou qualquer equipamento eletrónico (como um microondas, computadores, entre outros) cabe à Electrão – Associação de Gestão de Resíduos e à ERP Portugal.
Estas entidades gerem o designado Sistema Integrado de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE) e sistema de Resíduos de Pilhas e Acumuladores (RPA) no país. Porém, atuam sobretudo junto de empresas, lojas e Juntas de Freguesia.
Neste sentido, deve consultar a loja onde comprou as suas lâmpadas, pilhas ou equipamentos eletrónicos, para saber mais sobre a devolução e recolha destes resíduos.
Pode também informar-se junto da sua Junta de Freguesia. Há também pontos de recolha disponíveis, onde pode depositar diretamente estes resíduos. Consulte os pontos mais perto de si aqui e aqui.
Sim. O esferovite, assim como as cuvetes de carne, cujo material é semelhante, devem ser depositadas no ecoponto amarelo, mesmo com vestígios de gordura. O esferovite é um tipo de plástico, designado Poliestireno, expandido. A sua reciclagem apresenta ainda muitos desafios, no entanto, deve ser sempre ser encaminhado para reciclagem.
Sim. Deve sempre livrar-se dos restos de comida e encaminhá-las para o contentor amarelo. O alumínio, em geral, é reciclável.
Não. As cápsulas de café não são consideradas embalagens por conterem restos de resíduos orgânicos, pelo que devem ser devolvidas, preferencialmente, à loja ou marca onde foram compradas, a fim de serem revalorizadas. Uma opção são as lojas Continente, que oferecem a possibilidade de devolver as suas cápsulas de café, seja de que sistema forem.
Não. Guardanapos sujos, assim como lenços ou papel de cozinha usados não devem ser depositados no ecoponto azul. Isto porque a humidade e a gordura em demasia são um problema para a reciclagem.
No entanto, estes podem ser grandes aliados para a compostagem juntamente com produtos orgânicos, pois este papel ajuda a absorver a água e, quando amassado, à circulação de ar. A exceção é o papel muito colorido, devido à contaminação química. Em Portugal, a separação de biorresíduos é obrigatória desde o início de 2024 e já muitos municípios oferecem contentores para separar estes resíduos orgânicos em sua casa, assim como espaços públicos de compostagem.
Sim. As caixas de pizza devem ser colocadas no ecoponto azul, sem restos de comida. As partes que tiverem muito gordurosas são, sim, um problema. Mas pode sempre rasgar ou cortar a caixa e encaminhar as partes com mais gordura para o lixo comum. Aplica-se o mesmo princípio às caixas com doces que trazemos das pastelarias.
Como referido acima, guardanapos, lenços ou papel de cozinha usados devem ficar fora do ecoponto azul. Também as embalagens de bebidas e leite devem ser encaminhadas para o ecoponto amarelo, por conterem mais plástico que papel.
Em caso de dúvida entre deitar o resíduo no ecoponto amarelo ou no azul, verifique qual o material que mais abunda no produto e deposite no ecoponto correspondente.
Materiais que pode depositar no ecoponto azul são: folhas de fotocópias, caixas, embalagens de cartão, revistas, jornais, caixa do maço de tabaco, sacos de papel das compras, cadernos e dossiers (pode também recorrer ao Cadernão, a campanha de recolha e valorização de cadernos e papel usados do Continente), sacos de papel para pão, envelopes, interior dos rolos de papel higiénico e de cozinha, caixas de pizza sem restos de comida e papel de embrulho.
Não. Apenas devemos entregar no ecoponto verde embalagens de vidro, ou seja, garrafas, boiões e frascos. Loiça de vidro ou outros materiais, como cerâmica, espelhos ou lâmpadas, por apresentarem uma composição diferente, não podem ser fundidos à mesma temperatura. Por isso, colocá-los no vidrão pode levar a que novos produtos de vidro sejam produzidos com defeito.
Sim. Há contentores específicos, os designados oleões, que garantem o encaminhamento destes resíduos para a produção de sabão natural ou até biocombustível. Neste sentido, a Lipor disponibiliza uma Rede de Recolha Seletiva supramunicipal de Óleos Alimentares Usados (OAU). Pode consultar nesta página onde encontrar o oleão mais próximo da sua residência. Também pode encontrar estes contentores em algumas lojas Continente.
Não. De acordo com a Pegada Verde, apesar de serem compostas por papel, vidro e/ou alumínio, as embalagens de medicamentos devem ser devolvidas às farmácias. Em Portugal, temos a Valormed, que é a entidade responsável pela gestão dos resíduos de embalagens de medicamentos – incluindo as bulas – e até medicamentos fora de prazo, assegurando assim uma incineração segura e valorização energética dos restantes resíduos.
Sim. As embalagens de plástico vazias devem ser espalmadas e seguir fechadas para o ecoponto amarelo. Enquanto as de vidro, como as de verniz ou lip gloss devem ser depositadas no ecoponto verde, também fechadas – mesmo que a tampa seja de plástico.
Não. Ainda não existe em Portugal um sistema de reciclagem para as fraldas descartáveis, pelo que devem ser depositadas no lixo comum. No entanto, há alternativas, as fraldas reutilizáveis, que permitem reduzir estes resíduos.
Por fim, destacamos um dos maiores mitos sobre o processo de reciclagem, que necessita ser clarificado: Não. Apesar de o mesmo camião recolher os vários ecopontos, dentro há uma divisão para cada tipo de resíduo.
Continue a separar o seu lixo. O ambiente agradece!
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