Com a progressão da pandemia de covid-19 e consequentes períodos de confinamento, a procura de cápsulas de café cresceu imenso, segundo registado pelo Continente em termos de volume de vendas. Um problema transversal a grande parte das marcas que produzem este tipo de cápsulas é não garantirem um destino final para as mesmas. Para solucionar o problema, o Continente está a desenvolver um projeto de recolha de cápsulas em seis lojas do país para que, futuramente, seja possível implementar o sistema em todas as superfícies.
Separação e reciclagem dos materiais
Para Tânia Lucas, nova diretora da marca própria do Continente, o objetivo do projeto é claro: “Pretendemos que o consumidor venha colocar as cápsulas nessa espécie de ecoponto, que são para a recolha exclusiva das cápsulas de café, sejam de que sistema for.” A entidade parceira posteriormente fará a separação dos materiais que podem sem reciclados, como o plástico ou o alumínio das cápsulas. “E depois há a reutilização das borras do café para outros subprodutos”, revelou Tânia Lucas numa entrevista ao Dinheiro Vivo. A expectativa, partilhou, é de que o projeto cresça nos próximos anos.
Lojas* onde arrancou a recolha de cápsulas café para reciclagem:
Continente Matosinhos
Continente Maia Jardim
Continente Modelo Vila do Conde
Continente Modelo Gulpilhares
Continente Bom Dia S. João Foz
Continente Bom Dia Lavra
*Durante o projeto-piloto.
Recolha para reciclagem de cápsulas de café.
Saiba quais as lojas Continente que integram a iniciativa.
E Coimbra!
Considero uma ideia ótima, pois sou vossa cliente das cápsulas da vossa marca, e vão sempre para o lixo comum.
Assim como guardo os sacos para reciclagem, pois sou cliente on Lins, seria poder devolver também as cápsulas, quando me veem trazer as compras, devolvia os sacos e as cápsulas devidamente condicionadas.
Com os meus cumprimentos,
Por que razão só há recolha de cápsulas de café em lojas do Norte do país? Acho isto uma descriminação e uma falta de respeito pelos consumidores. Totalmente inaceitável. Isto é um atentado aos direitos dos consumidores. Qual foi o critério para a escolha?