A camada de ozono e sua relação tóxica com o ser humano
Todos já ouvimos falar dela mas será que sabemos o que realmente é? Como se forma e como protege a vida no planeta? E como a atividade humana está a destruí-la?
Fazer voluntariado, comer menos carne, fazer mais desporto. Estas ideias vão ajudá-lo a cumprir essas resoluções para 2024 enquanto salva o planeta
As resoluções de ano novo não têm que ser um cliché. Sobretudo se pensarmos que não precisamos de mudanças radicais. Pequenos gestos podem ter um grande impacto para a sustentabilidade do planeta: comer menos carne, apoiar uma instituição, ter mais consciência das nossas escolhas de consumo. Aqui ficam algumas ideias para se tornar mais sustentável em 2024:
A floresta autóctone portuguesa é um dos nossos maiores patrimónios e a perda de biodiversidade um dos maiores perigos para a vida humana. É neste sentido que várias instituições, de norte a sul do país, promovem ações de voluntariado para plantar árvores e recuperar estruturas da Natureza.
A associação Verde, em Lousada, é um desses exemplos. Pode aproveitar os seus dias livres, fins de semana, uma manhã ou até espaços de tempo entre o trabalho para se juntar aos restantes voluntários e partir para a floresta para ajudar na recuperação de ecossistemas. A associação oferece todas as ferramentas e conhecimento.
Assim como a Verde, outras instituições de todo o país promovem este trabalho. Procure a nível local as quais mais se alinham com a sua disponibilidade.
Em todo o caso, pode sempre doar às instituições que façam este trabalho. A Verde, a Plantar uma Árvore e a Floresta Comum são apenas algumas sugestões. Esta última, atua também na recolha de rolhas, através do projeto Green Cork, que as transforma depois em novos produtos, como pavimentos ou materiais de isolamento térmico.
O plogging é conceito que junta a caminha com a recolha de lixo. À roupa desportiva, junte um saco de plástico e luvas (ou outro utensílio para apanhar lixo) e parta para uma caminhada (na praia, na floresta ou mesmo na cidade) que, além de melhorar a sua saúde, vai contribuir para reduzir os níveis de poluição. E não se esqueça de encaminhar depois os resíduos para reciclagem.
Se não quiser fazê-lo sozinho, há grupos de pessoas que se juntam para fazer este trabalho/desporto: falamos por exemplo do movimento Plogging Challenge Portugal. Em 2023, este movimento contou com o apoio de várias autarquias que lançaram o desafio à população, de norte a sul do país.
Entre os exemplos de projetos que promovem a recolha de lixo na natureza está o Wild Sierra. Sediado em Vila Real, este projeto junta grupos de pessoas com responsabilidade ambiental para caminharem e recolherem lixo nas serras da região de Trás-os-Montes.
Se vive na região litoral, procure projetos que promovam a recolha de lixo nas praias. Pode começar junto das Organizações Brigada do Mar ou Movimento Ajude a Limpar a Praia.
Numa lógica de proteção dos oceanos, pode sempre apoiar um projeto que contribuia para a preservação da vida marinha, através da startup portuguesa Seathefuture. que interliga investidores privados a projetos de preservação de todo o mundo. Espreite todas as opções e pode ser que se identifique com uma causa.
Se não gosta de caminhar, tem sempre a possibilidade de pedalar pelo meio ambiente. Neste caso, pode também ajudar o meio ambiente, mas numa perspetiva de preservação e vigilância.
A associação Patrulheiros promove este tipo de voluntariado, de patrulhamento e denúncia de casos de atentado ambiental, como o despejo de entulho, lixo florestal, ninhos de vespas asiáticas, pisos em mau estado ou até mesmo o abandono de animais domésticos.
E não tem necessariamente que fazê-lo de bicicleta. Embora este seja um meio promovido pela associação, devido à sua sustentabilidade.
Além desta, outras associações promovem também este tipo de “patrulha”. Exemplo disso é o voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas. Com eventos a decorrer todo o ano, este programa pretende sensibilizar a população, prevenir incêndios florestais e outras catástrofes com impacto ambiental.
As abelhas, essenciais para manter o ecossistema em que vivemos, estão em risco de extinção. Estes insetos são responsáveis pela polinização de cerca de 85% das plantas com flores presentes nas nossas florestas e, segundo a FAO, 70% das culturas agrícolas dependem desse trabalho de polinização.
A possibilidade de extinção das abelhas seria uma tragédia para a vida na Terra e a preocupação fez até com que a ONU instituísse, em 2023, o dia 20 de maio como Dia Mundial das Abelhas.
Para ajudar a mudar a situação, este ano pode apoiar a criação de abelhas através do projeto BeeBio, por exemplo. Por cerca de 27 euros pode adotar uma colmeia e ficar também a conhecer mais sobre este mundo. Além disso pode depois desfrutar dos produtos da colmeia.
Comer menos carne, pelos danos que esta indústria acarreta para o planeta, pode ser uma das resoluções de ano novo para muitos. Mas esta não é a única forma de protegermos o planeta através da alimentação.
Para aqueles que querem realmente reduzir o consumo de carne, surgiu o Desafio vegetariano, que desafia a um mês de alimentação vegetariana, fornecendo planos personalizados, com o apoio de nutricionistas, mentores e até disponibilização de receitas. O desafio é gratuito e pode-se dizer que com isto têm a “papinha toda feita”.
Mais do que mudar hábitos, é importante perceber a origem dos produtos, a sustentabilidade de toda a produção e transporte e, sempre que possível, recorrermos a plataformas anti-desperdício. A To Good to Go é um desses exemplos: permite a recolha de refeições completas, em restaurantes ou outros estabelecimentos, que de outra forma iriam parar ao lixo. E os preços compensam.
Por sua vez, o projeto Zero Desperdício, que promove a doação de excedentes de restaurantes e supermercados para instituições de solidariedade social, realiza ações de consciencialização da população sobre o desperdício alimentar e oferece ainda dicas para reduzir o desperdício em casa. Fique atento.
Uma das dicas contra o desperdício alimentar é utilizar os restos de comida para produzir composto para o seu jardim.
Por vezes, a mudança começa dentro das nossas casas, com pequenos truques que podem representar grandes poupanças de tempo e dinheiro.
Para ajudar as famílias a ter mais consciência e mudar o seu padrão de consumo energético em casa, surgiu o programa Habitação A+. Este projeto, promovido pela Plataforma Ambiente Portugal, realiza visitas às habitações para apurar indicadores de conforto térmico e de hábitos de consumo, de forma a oferecer depois dicas de melhoria.
Numa visita, pode ser feito o levantamento de todos os indicadores, como o tipo de envidraçado, dos contratos de eletricidade, gás natural e água e respetivos consumos reais, a medição da temperatura e humidade e da qualidade de ar interior, os equipamentos utilizados na habitação, como frigorífico, televisões, computadores, aparelhos de aquecimento, entre outros. Desta forma pretende-se tornar as casas em Portugal mais sustentáveis energeticamente.
Outras mudanças de hábitos, em termos domésticos, consiste na reparação de equipamentos – em vez da compra de um novo – sempre que assim compensar em termos energéticos. Esta pode ser uma boa alternativa para poupar e também pode ganhar um novo hobby.
Nesta lógica de economia circular e de ensino, o Município do Porto lançou o projeto Reboot. O programa pretende recuperar equipamentos informáticos que já não se encontram em uso por empresas, organizações e pessoas e, com o apoio dos Recycle Geeks, é possível aprender a reparar os seus próprios equipamentos ou reparar equipamentos.
Assim, pode aprender a reparar os seus equipamentos em casa ou até mesmo a dar origem a novos.
O transporte individual é neste momento um dos principais problemas para as nossas cidades, devido à poluição que causam e ao espaço que ocupam. No entanto, dada a sua comodidade, continua a ser o meio preferido da maioria para se deslocar para o trabalho. Por isso, este ano, repense a forma como se desloca, avaliando o potencial de alternativas como os transportes públicos, a bicicleta ou mesmo a partilha de carro com outros. Pode fazê-lo através de duas formas:
Algumas das plataformas que o podem ajudar nesta missão são: Boleia.net, CarpoolWorld, Driiveme, GalpShare. Ou pode mesmo juntar-se a colegas, amigos e vizinhos para criar a sua própria plataforma.
Todos já ouvimos falar dela mas será que sabemos o que realmente é? Como se forma e como protege a vida no planeta? E como a atividade humana está a destruí-la?
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Desde o momento em que decide acolher um animal, passando pela alimentação, até ao banhos.
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