“O design biofílico faz com que as pessoas adotem comportamentos mais sustentáveis”
Falamos com Daniela Rodriguez, fundadora da Forest Homes, para perceber o que é a biofilia e que benefícios traz para o nosso ambiente
Encontrados sedimentos de plástico ‘fundidos’ com rochas em ilha remota do Brasil.
Informações partilhadas pela agência Reuters no final de março noticiavam que foram encontradas “assustadoras rochas de plástico” numa ilha remota do Brasil. Mas que rochas são essas, como se formam e até que ponto são representativas da interferência da poluição no meio ambiente?
Conhecida como refúgio das tartarugas verdes, as Chelonia mydas, a ilha vulcânica de Trindade é um território remoto, em pleno oceano Atântico. Pertence ao estado brasileiro de Espírito Santo mas, para referência, dista mais de 1500 quilómetros da costa. Apenas cientistas e militares visitam ocasionalmente a ilha, além dos milhares de tartarugas que lá vão, todos os anos, pôr os seus ovos. É um território protegido, uma área de conservação biológica – por essa razão, a descoberta de amostras de plastiglomerado é ainda mais impressionante.
Citando as declarações de uma das geólogas da equipa, Fernanda Avelar Santos, “o local onde encontramos estas amostras (de plástico) é uma área permanentemente preservada no Brasil, perto do local onde as tartarugas verdes põem os seus ovos”. Esta descoberta suscita mesmo “questões sobre o legado do homem na terra”, alertou.
Basicamente o plástico que se foi acumulando na costa da ilha derreteu e foi-se entrelaçando com as rochas. Para os investigadores, nas palavras de Fernanda Avelar Santos, ”isto é novo e assustador ao mesmo tempo, porque a poluição atingiu a geologia”. Os detritos serão, maioritariamente, de redes de pescas que são arrastados pelas correntes e se acumulam naquela zona.
O lixo de plástico nas praias derrete-se devido às altas temperaturas (B), causadas pela ação solar (A). O plástico derretido funde-se com as rochas costeiras (C), originando o plastiglomerado, que está a ser referenciado como camada geológica que marca o Antropoceno (D e E).
O problema da acumulação de plástico nos oceanos é tal que os cientistas falam mesmo numa “Idade do Plástico”, o Antropoceno, uma espécie de assinatura arqueológica que marca esta era. O plastiglomerado é, no fundo, uma prova desta teoria.
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