Aproveitar os descontos da Black Friday sem culpas? Movimentos Green Friday e Giving Tuesday podem ajudar
Iniciativas pretendem sensibilizar os consumidores para uma maior consciência ambiental na hora de aproveitar os descontos da “Black Friday”
Eis uma nova arma contra a poluição: um plástico “mais flexível e resistente à água”, feito a partir de cevada e de beterraba-sacarina.
Os plásticos contaminam a natureza, são difíceis de reciclar e a sua produção emite mais CO2 do que todo o tráfego aéreo junto. O problema é que há muito que este se tornou imprescindível para o ser humano, está presente em todos os setores da nossa vida e travar o seu uso parece uma tarefa quase impossível.
Por este motivo, cientistas de todo mundo estão empenhados em descobrir novas formas de produzir plástico, evitando a contaminação do planeta. Com este propósito em mente, investigadores da Universidade de Copenhaga parecem mesmo ter inventado uma solução milagrosa: um novo material feito de amido modificado que pode decompor-se completamente na natureza – e em apenas dois meses (60 dias).
O material é feito com matéria vegetal natural das plantações e pode ser utilizado em embalagens de alimentos, por exemplo, entre muitas outras coisas.
“Temos um enorme problema com os nossos resíduos plásticos que a reciclagem parece incapaz de resolver. Por isso, desenvolvemos um novo tipo de bioplástico que é mais forte e pode resistir melhor à água do que os bioplásticos atuais. Ao mesmo tempo, o nosso material é 100% biodegradável e pode ser convertido em composto por microrganismos se acabar em outro lugar que não seja um contentor do lixo”.
Professor Andreas Blennow, do Departamento de Ciências Vegetais e Ambientais da Universidade de Copenhaga
A nível mundial, apenas cerca de 9% do plástico é reciclado a nível mundial, sendo o restante incinerado, perdido na natureza ou despejado em aterros.
Segundo o professor Andreas Blennow, “os bioplásticos já existem, mas o nome é enganador”. Isto porque embora os bioplásticos atuais sejam feitos de bioderivados, “apenas uma parte limitada deles é realmente degradável e apenas sob condições especiais, em instalações de compostagem industrial”.
Já no caso deste novo material, a produção é feita com amilose e celulose, que são comuns em todo o reino vegetal. A amilose é extraída de muitas culturas, incluindo milho, batata, trigo e cevada.
Para produzir estes produtos, a equipa de investigação fundou uma empresa spinoff na qual desenvolveu uma variedade de cevada que produz amilose pura através dos seus grãos. “Esta nova variedade é importante porque a amilose pura tem muito menos probabilidade de se transformar numa pasta quando interage com a água, em comparação com o amido normal”.
Por sua vez, a celulose é um hidrato de carbono que se encontra em todas as plantas e conhecemo-la nas fibras de algodão e linho, assim como nos produtos de madeira e papel.
No caso deste novo material, a celulose utilizada pelos investigadores é feita a partir de resíduos da indústria e açúcar local e são fibras mil vezes mais pequenas que as fibras de linho e algodão, que contribuem para a resistência mecânica do material.
“A amilose e a celulose formam cadeias moleculares longas e fortes. A combinação delas permitiu-nos criar um material durável e flexível que tem potencial para ser utilizado em sacos de compras e embalagens de produtos que agora embalamos em plástico”, afirma Andreas Blennow.
O novo biomaterial é produzido dissolvendo as matérias-primas em água e misturando-as ou aquecendo-as sob pressão. Ao fazê-lo, são criados pequenos ‘pellets’ ou chips que podem depois ser processados e comprimidos na forma desejada.
Até agora, os investigadores apenas produziram protótipos em laboratório. Mas, segundo o professor Blennow, iniciar a produção na Dinamarca e em muitos outros locais do mundo seria relativamente fácil.
“Toda a cadeia de produção de amido rico em amilose já existe. Na verdade, milhões de toneladas de amido puro de batata e de milho são produzidos todos os anos e utilizados pela indústria alimentar e outros locais. Portanto, o fácil acesso à maioria dos nossos ingredientes é garantido para a produção em grande escala deste material”, afirma.
Andreas Blennow e os seus colegas investigadores estão agora a processar um pedido de patente que, uma vez aprovado, poderá abrir caminho à produção do novo material.
O investigador acredita que, mais do que a reciclagem de todo o plástico já produzido, a solução mais sustentável para salvar o futuro do planeta passa por encontrar alternativas que eliminem o uso de combustíveis fósseis. Neste sentido, e estando já a trabalhar com duas empresas dinamarquesas de embalagens para desenvolver protótipos para alimentos, o investigador prevê que o novo material seja uma realidade no mercado num futuro próximo.
Iniciativas pretendem sensibilizar os consumidores para uma maior consciência ambiental na hora de aproveitar os descontos da “Black Friday”
Conceito criado pelo arquiteto chinês Kongjian Yu está a ser adotado em várias cidades ao longo do globo
Desde o momento em que decide acolher um animal, passando pela alimentação, até ao banhos.
Recolha de embalagens de plástico de iogurte e similares estará disponível de 29 de abril a 30 de novembro em lojas Continente selecionadas. Com esta iniciativa, os agrupamentos escolares recebem donativos pela quantidade recolhida
O excesso de ruído é a segunda causa de morte por agentes poluentes na Europa e traz consequências para todos os tipos de vida no planeta
De carro, de transportes publico, a pé ou de bicicleta. Como estas formas de transporte para o trabalho afetam a sua saúde
É o “fruto do outono” e Portugal é um dos maiores produtores na Europa, com uma grande variedade de castanhas nacionais. E até as cascas têm um grande valor na nossa cultura