Aproveitar os descontos da Black Friday sem culpas? Movimentos Green Friday e Giving Tuesday podem ajudar
Iniciativas pretendem sensibilizar os consumidores para uma maior consciência ambiental na hora de aproveitar os descontos da “Black Friday”
Visão comum procura economia circular para os plásticos.
Visão comum procura economia circular para os plásticos.
O Pacto Português para os Plásticos, formalizado a 4 de fevereiro numa cerimónia pública que aconteceu na sede da EDP, em Lisboa, une mais de 50 entidades nacionais em torno de um compromisso, feito de várias metas, com o objetivo de conseguir uma economia circular para os plásticos. Antecipando em cinco anos o propósito europeu de que as embalagens de plástico sejam todas recicláveis ou reutilizáveis até 2030, Portugal procura afirmar-se mundialmente.
https://www.facebook.com/pactoplasticos.pt/videos/115379189911674/
Este pacto nacional integra a rede global da Fundação Ellen MacArthur, plataforma a partir da qual é possível a troca de conhecimento e boas práticas com outras redes nacionais, como é o caso do Reino Unido, de França ou do Chile. Com o apoio da fundação, os membros do pacto procurarão que o plástico não chegue a converter-se em resíduo, reutilizando e reciclando o mais possível.
Os signatários representam toda a cadeia dos plásticos, conseguindo, por isso, um impacto real e significativo, resultante do diálogo entre todos. Das entidades governamentais à indústria, retalhistas, associações ambientalistas, municípios e universidades, esta é uma iniciativa colaborativa única. Nas palavras de João Matos Fernandes, ministro do Ambiente e da Ação Climática, “estamos todos juntos” nesta “oportunidade para criar uma mudança positiva”. Presente no evento em representação do governo, Matos Fernandes destacou também a importância do compromisso “dos que desenham a fórmula e a aplicam”, efetivamente, depois de definidas as metas governamentais. Para o ministro, este pacto “tem a virtude de atribuir a mesma responsabilidade a todos”.
É a Associação Smart Waste Portugal, com o apoio da Fundação Ellen MacArthur e do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, a entidade responsável pelo Pacto Português para os Plásticos. Aires Pereira, presidente da Smart Waste, fez o enquadramento da iniciativa, começando por apresentar o problema que impeliu esta solução cooperativa: apenas uma pequena parte do plástico vai para reciclagem. Foi, aliás, o tema de muitas manchetes na véspera da apresentação deste pacto: “Portugal só reciclou 12% de plástico em 2018”, segundo o Público, e a Renascença, no seu website, citou um representante da associação Zero que falou mesmo num “enorme falhanço” da reciclagem no nosso país. Sem ignorar os benefícios do plástico na conservação de alimentos contra o desperdício alimentar e na saúde, por exemplo, Aires Pereira reafirmou a importância de “encontrar soluções alinhadas com a ciência”, evitando “soluções rápidas e pouco sustentáveis”.
Como se irá refletir este pacto no dia-a-dia das pessoas?
Coube a Nolween Foray, da Fundação Ellen MacArthur e depois a Pedro São Simão, coordenador do pacto e membro da Smart Waste Portugal, durante o evento de apresentação do pacto, explicarem a economia circular para os plásticos e o projeto específico para Portugal.
Na visão da fundação, é essencial eliminar o plástico desnecessário, inovar nas soluções que asseguram a reutilização, reciclagem e compostagem, e fazer que o plástico circule na economia e fora do meio ambiente. Como citado por Nolween Foray, “um mundo sem poluição plástica depende do que faremos juntos”.
No âmbito da ação global promovida pela Fundação Ellen MacArthur, o Continente foi o primeiro retalhista nacional a assinar o compromisso internacional para uma Nova Economia dos Plásticos, através da Sonae MC. Com objetivos previamente definidos e em fase de desenvolvimento e aplicação, o Continente assinou este pacto nacional enquanto membro-fundador e efetivo com experiência e conhecimento para partilhar.
As metas definidas para o pacto nacional, tal como apresentadas por Pedro São Simão, são:
• Definir, até 2020, uma listagem de plásticos de uso único considerados problemáticos ou desnecessários e definir medidas para a sua eliminação • Garantir que 70%, ou mais, das embalagens de plástico são efetivamente recicladas através do aumento da recolha e da reciclagem • Garantir que 100% das embalagens de plástico são reutilizáveis, recicláveis e compostáveis • Incorporar, em média, 30% de plástico reciclado nas novas embalagens de plástico • Promover atividades de sensibilização e educação aos consumidores (atuais e futuros) para a utilização circular dos plásticos |
Os objetivos serão progressivamente cumpridos através da definição de um roadmap, de grupos de trabalho e da promoção de campanhas de sensibilização e será publicado um relatório no final de cada ano para que seja pública a evolução do trabalho colaborativo.
Este evento de apresentação do compromisso e assinatura oficial do Pacto Português para os Plásticos foi também um momento de reflexão sobre a urgência de medidas concretas e do esforço comum para combater o problema da proliferação de plástico desnecessário e de evitar o seu fim como resíduo.
É possível acompanhar todas as iniciativas do pacto através do site oficial e das páginas nas redes sociais Facebook, Instagram e Twitter. As principais dúvidas podem ser esclarecidas aqui.
Iniciativas pretendem sensibilizar os consumidores para uma maior consciência ambiental na hora de aproveitar os descontos da “Black Friday”
Conceito criado pelo arquiteto chinês Kongjian Yu está a ser adotado em várias cidades ao longo do globo
Desde o momento em que decide acolher um animal, passando pela alimentação, até ao banhos.
Recolha de embalagens de plástico de iogurte e similares estará disponível de 29 de abril a 30 de novembro em lojas Continente selecionadas. Com esta iniciativa, os agrupamentos escolares recebem donativos pela quantidade recolhida
O excesso de ruído é a segunda causa de morte por agentes poluentes na Europa e traz consequências para todos os tipos de vida no planeta
De carro, de transportes publico, a pé ou de bicicleta. Como estas formas de transporte para o trabalho afetam a sua saúde
É o “fruto do outono” e Portugal é um dos maiores produtores na Europa, com uma grande variedade de castanhas nacionais. E até as cascas têm um grande valor na nossa cultura