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Vem aí uma nova campanha de sensibilização para entendermos melhor as datas de validade dos alimentos e evitar desperdício
Encontrados mais fragmentos de plástico do que peças arqueológicas em sítio da Idade do Ferro.
Há mais de 2 mil anos, Castell Henllys era um povoado próspero, com cerca de 100 habitantes. Aos nossos dias chegaram vestígios da fortificação da citânia e das casas circulares que existiam no seu interior. Após as primeiras intervenções arqueológicas, há 40 anos, algumas das casas foram reconstruídas usando os mesmos materiais que seriam utilizados originalmente, num projeto pioneiro no Reino Unido. O objetivo era perceber a durabilidade das técnicas e materiais usados na Idade do Ferro, e, ao mesmo tempo, promover a interpretação e a visita do espaço arqueológico. Escavações recentes descobriram mais fragmentos de plástico do que peças arqueológicas – Como? Porquê?
Durante mais de 35 anos, Castell Henllys foi visitado por milhares de pessoas – visitantes individuais e escolas. Em 2019, duas das casas reconstruídas tiveram que sofrer intervenções de fundo. Embora na Idade do Ferro pequenos trabalhos de manutenção fossem suficientes, com os atuais padrões de segurança as casas tiveram mesmo de ser desmanteladas para reconstrução. Mas antes que estas voltassem a ser erguidas, os arqueólogos tiveram oportunidade de proceder a novas escavações. O intuito era perceber mais sobre as estruturas fundacionais das casas pré-históricas, contudo, os achados mudaram o foco do estudo. Os investigadores encontraram 2 mil fragmentos de plástico, resultantes da atividade dos visitantes ao longo dos anos.
Pedaços de pacotes de chocolate, palhinhas, tampinhas, talheres descartáveis, pequenos recipientes de tinta facial (usada em reconstituições históricas que tinham lugar em Castell Henllys) e até um par de óculos de criança.
Apesar de o sítio arqueológico ser limpo com frequência, plásticos de dimensões mais reduzidas são facilmente transportados pelo vento e pelas chuvas para locais menos visíveis, ficando depositados na terra por largos anos.
Fala-se muito do problema do plástico nos oceanos, mas este estudo publicado no jornal especializado Antiquity mostra o impacto que o descarte de plástico de forma errada pode ter em terra, e como este pode resistir, mesmo com limpeza e cuidados constantes, enterrado e fora da vista de todos.
A situação é de tal maneira grave que os arqueólogos acreditam que a nossa era pode ficar conhecida como a “Idade do Plástico”. Em declarações à CNN, Harold Mytum, investigador-chefe e professor de Arqueologia na Universidade de Liverpool afirmou: “O plástico cria uma assinatura arqueológica do nosso tempo (o Antropoceno), mas que é prejudicial ao meio ambiente.” E acrescentou: “Esse plástico vai entrar no ciclo da natureza e ter implicações mais amplas. Se todo esse material fosse reciclado, não seria representado arqueologicamente, mas ajudaria a salvar o planeta ecologicamente.”
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