“Viver entre o que é deixado para trás” – e há muito plástico

Exposição do fotojornalista Mário Cruz em Almada, até ao final do ano.
Mário Cruz exposição Almada

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Em 2018, o fotojornalista Mário Cruz registou imagens inacreditáveis do rio Pasig, em Manila, capital das Filipinas, onde o lixo é tanto que é possível caminhar sobre a água. Em declarações ao Público, Mário Cruz confessou-se de tal forma impressionado pela realidade que decidiu que “a levaria, guardada em fotografias, ao maior número de lugares possível”.

As fotografias já estiveram expostas em Macau, na Colômbia, em Itália e na Bélgica e uma delas foi premiada pelo World Press Photo, em 2019. Em 2021, a exposição passou pelo Museu de Santa Maria de Lamas, em Santa Maria da Feira, onde as fotografias estiveram “emolduradas” por uma tonelada de lixo de plástico. Até ao final de 2022, estão em Almada, no Edifício EDP (antiga União Elétrica Portuguesa), igualmente envoltas em plástico, numa tentativa de reproduzir o que está a acontecer em Manila. Mário Cruz espera que “a exposição consiga alcançar a atenção e, se possível, alguma ação”: 

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A exposição “Living Among What’s Left Behind” (“Viver entre o que é deixado para trás”) tem entrada gratuita.

Mais informações aqui. 

Uma tonelada de lixo de plástico

A exposição em Santa Maria de Lamas causou especial impacto, ao ter uma tonelada de plástico a ‘enquadrar’ as 25 fotografias escolhidas por Mário Cruz. Para chegar até cada uma delas, os visitantes atravessavam um cenário semelhante ao retratado nas imagens, com plástico e mais plástico pelo caminho. É possível ainda fazer uma visita virtual e recordar o artigo publicado na altura na inauguração

DR Mário Cruz. Fotografia premiada no World Press Photo em 2019

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