A camada de ozono e sua relação tóxica com o ser humano
Todos já ouvimos falar dela mas será que sabemos o que realmente é? Como se forma e como protege a vida no planeta? E como a atividade humana está a destruí-la?
AMI apoia projetos que envolvem os cidadãos.
“No PLANet B!” é o nome da iniciativa europeia que nos lembra que “não há um planeta B”, nem plano B, e é por isso que é importante promover e apoiar projetos que o preservem. Cofinanciado pela União Europeia no âmbito Programa de Educação para o Desenvolvimento e Sensibilização (DEAR), o projeto “No PLANet B!” está a ser desenvolvido por seis países, entre os quais Portugal, para apoiar projetos de sensibilização e defesa do ambiente.
A nível nacional, o programa trienal (2017-2020) conta também com o financiamento do Instituto Camões e está a ser implementado pela AMI – Assistência Médica Internacional. Os objectivos globais do DEAR procuram um maior envolvimento dos cidadãos em projetos que contribuam para o desenvolvimento mundial em áreas como a erradicação da pobreza, a educação e as alterações climáticas. Esta iniciativa específica desafia os cidadãos a melhorarem o dia-a-dia de todos através de projetos ligados ao ambiente.
Em Portugal, são 22 os projetos que contaram com o apoio da AMI. Isabel Pinheiro, do departamento de comunicação desta ONG, conta que foi a italiana Fondazione Punto Sud a entidade que criou este projeto e que “endereçou o convite a várias organizações” com experiência, como a AMI, em iniciativas que envolvem organizações locais e “nas áreas do ambiente e de gestão de projetos”. A AMI está no projeto desde o início: “O No PLANet B! tem como objetivo promover o envolvimento de pequenas e médias organizações da sociedade civil” nas áreas da sensibilização e defesa do ambiente. A implementação de “ações efetivas”, continua Isabel Pinheiro, “sobre alterações climáticas e vida sustentável”, deve também ir ao encontro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pelas Nações Unidas.
Principais atividades promovidas pela AMI no âmbito do “No PLANet B!”: • Campanha de consciencialização de que “Não há um PLANETA B” • Apoio a pequenas e médias organizações da sociedade civil • Desenvolvimento de uma estratégia de comunicação comum e criação de uma rede social virtual para promover e partilhar experiências e boas práticas • Formação, organização de conferências e reuniões periódicas com as entidades promotoras dos projetos selecionados (adaptado do site oficial do projeto em Portugal) |
Sobre os projetos selecionados, Isabel Pinheiro explica que são duas linhas de financiamento distintas, destinadas agrandes ações e a pequenas ações. “Os projetos foram alvo de uma avaliação efetuada por uma comissão”, composta por especialistas em desenho e gestão de projetos e por “especialistas setoriais”, embora o processo em si seja confidencial.
A propósito do “No PLANet B!”, já tínhamos acompanhado uma ação do Plástico à Vista (PAV), o laboratório itinerante sobre o plástico, pensado para sensibilizar e envolver a comunidade nas escolas, centros sociais e praias de Almada. Dolores Papa, a “mãe” desta ideia, já tinha experiência em projetos sociais com a EDA – Ensaios e Diálogos Associação mas só através desta linha de financiamento conseguiu arrancar com o projeto-piloto.
https://www.facebook.com/plasticoavista/videos/783829388686938/
Aproveitámos o seminário “No PLANet B: Um Único Planeta para Todos”, no passado dia 29 de janeiro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, para conhecer outros projetos apoiados pela AMI (a desenvolver num próximo artigo) e ouvir o que alguns dos ilustres intervenientes têm para dizer sobre alterações climáticas, cidades inteligentes e consumo sustentável – sempre com especial atenção ao tema do plástico.
Seminário “No PLANet B: Um Único Planeta para Todos”
Um auditório cheio de jovens interessados, especialistas de áreas distintas e promotores de projetos apoiados pelo fundo “No PLANet B!”. Todos com um interesse comum: o planeta que coabitamos. Houve tempo para conversas e reflexões sobre os efeitos das alterações climáticas, cidades sustentáveis e consumo sustentável. Merece especial destaque a intervenção da jovem Elizabeth Wathuti, a ativista queniana de 23 anos e fundadora da Green Generation Initiative: fala-se cada vez mais dos efeitos do aquecimento global… na Europa e nos restantes países desenvolvidos. Então e o continente africano? As alterações climáticas têm mudado a paisagem, a agricultura e a (já pobre) alimentação de muitos países subdesenvolvidos e “todos precisamos de agir”, pediu Elizabeth Wathuti.
Antes do encerramento oficial do seminário pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, tomou a palavra o fundador e presidente da AMI, Fernando Nobre. O cirurgião usou uma metáfora médica como “palavras de resumo e de alerta”, declarando total confiança – e esperança – na sociedade civil enquanto “última muralha contra o apocalipse” para o qual o nosso planeta parece precipitar-se: “Ou conseguimos rapidamente conjugar poder político, força industrial e financeira e sociedade civil” ou, concluiu pausadamente, “será impossível estancar a hemorragia do nosso planeta”. O alerta é de uma “situação de urgência” na qual todos temos o dever de atuar. Individualmente ou em projetos como os que o fundo “No PLANet B!” apoia.
Em breve, daremos a conhecer alguns dos projetos “No PLANet B!” no âmbito do uso responsável do plástico.
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