Relatório de progresso do Pacto Português para os Plásticos

Transição gradual para uma economia circular dos plásticos. 
Relatório Pacto Português para os Plásticos

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Em fevereiro de 2020, celebrava-se o Pacto Português para os Plásticos (PPP), a iniciativa colaborativa que une diversas entidades em torno do mesmo compromisso: conseguir uma economia circular para os plásticos. Um ano depois, os objetivos estavam a ser cumpridos mas só agora é possível fazer um balanço real. 

No primeiro relatório de progresso do PPP, apresentado a 25 de novembro, evidencia-se “o esforço coletivo e colaborativo”, citando Pedro São Simão, coordenador da iniciativa. Os dados partilhados ajudam a definir um ponto de situação para que possam ser desenvolvidas ações, individuais e coletivas, que garantam o cumprimento dos objetivos assumidos por todos os membros. 

Em 2020, resultado do esforço coletivo dos membros do Pacto Português para os Plásticos, eis alguns números que contribuem para alcançar as metas propostas:

52% das embalagens de plástico são recicláveis

36% é a taxa oficial de reciclagem de embalagens de plástico em Portugal (dados 2019)

11% de incorporação de plástico reciclado, em média, nas novas embalagens

Transição gradual para uma economia circular

O compromisso assumido no PPP passa por garantir que todas as embalagens de plástico sejam recicláveis, comportáveis ou reutilizáveis e que pelo menos 70% sejam, efetivamente, recicladas. A incorporação de 30% em novas embalagens de plástico é outra das metas a alcançar. Para garantir a utilização circular dos plásticos, os membros do PPP estão a promover atividades de sensibilização junto dos consumidores. 

Sobre os próximos passos, Pedro Lago, da Sonae MC, relembra que os membros do PPP foram “para além da lista de produtos que constam da Diretiva Europeia, incluindo alguns que são particularmente problemáticos no contexto português”. E essa ambição, acrescida do “exemplar trabalho colaborativo entre entidades com diferentes áreas de atuação e interesses”, realça, “comprovam que é possível criar um ecossistema circular para os plásticos em Portugal, quando há vontade, empenho e colaboração.” E acredita – como é expectável – que este é o caminho. 

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