É um “dois em um”: reciclar rolhas de cortiça e plantar árvores autóctones. A ideia é do Green Cork, o projeto coordenado pela Quercus e pela Lipor cujo propósito é a circularidade da cortiça. A iniciativa “Rolha a rolha, semeie a recolha” está, para já, numa fase-piloto nos concelhos da Maia, Vila do Conde e mais recentemente, no Porto.
“Rolha a rolha, semeie a recolha”
A ideia é que restaurantes e unidades hoteleiras recolham rolhas de cortiça e que essa recolha, além de assegurar a reciclagem, se traduza também na plantação de árvores.
Por cada 50 rolhas, é plantada uma árvore. Ciprestes, Freixo, Loureiro e Carvalho-alvarinho são algumas das espécies autóctones que os alunos das escolas dos concelhos que participam no projeto têm plantado “com entusiasmo”, como referido num artigo do jornal Público.

Um pequeno gesto com grande impacto
Os estabelecimentos aderentes, ao participarem na recolha de rolhas de cortiça, estão também “a contribuir para o combate às alterações climáticas com a diminuição das emissões do CO2 retido nas rolhas de cortiça e para o desenvolvimento da economia circular”, lê-se na página dedicada ao projeto. Além disso, “estarão ainda a contribuir para aumentar a capacidade de absorção e de retenção de CO2 através das novas árvores plantadas” e a contribuir para o aumento “da resiliência e do capital natural do nosso território”.
Green Cork, um projeto com a colaboração do Continente
“O que vem da natureza volta à natureza” é o mote do Green Cork, o projeto da Quercus para dar uma nova vida às rolhas de cortiça. Desde 2008 que a Missão Continente apoia a iniciativa na recolha de rolhas. As rolhas recolhidas serão recicladas para dar vida a novos produtos, e a matéria-prima entregue para reciclagem permite o financiamento da plantação de árvores autóctones.
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