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As palhinhas de plástico vão acabar, mas talvez regressem às origens: à palhinha (mesmo) de palha, por exemplo.
Um produto de massas que praticamente caiu no esquecimento: as palhinhas já foram de palha, mas poucos se recordam. Foi antes do boom do plástico, há uns cinquenta anos. Mas a ideia de beber através de um canudinho remonta há muitos séculos atrás. Sabia?
Há registos que provam que as palhinhas são um dos mais antigos utensílios utilizados para auxiliar os humanos a beber. Estima-se que seja uma invenção com pelo menos 5000 anos, remontando à Suméria, uma das mais antigas civilizações. Em lápis lazúli, em ouro ou, posteriormente, a partir de plantas e de cereais (daí o nome “palhinha”, da palha). Para os sumérios, que produziam cerveja através de um processo muito simples, a palhinha ajudava a evitar os resíduos resultantes do processo de fermentação dos cereais.
Mais tarde, os povos nativos da região da atual Argentina também usavam palhinhas, de madeira e de metal, para beber e para ‘filtrar’ o chá.
Só a partir do século XIX é que as palhinhas se começaram a popularizar. Foi o americano Marvin Stone, residente em Washington DC, que terá criado a “palhinha moderna”, depois de tanto se chatear quando as palhinhas de palha se partiam e se depositavam nas suas bebidas. De acordo com o Centro de Investigação e Inovação de Lamelson, Marvin Stone criou o primeiro ‘protótipo’ das palhinhas tal como as conhecemos, em canudinhos. Foi com papel envolto num lápis, colando as pontas, que conseguiu beber (depois de retirar o lápis, claro), sem o incómodo de acumular resíduos de palha. O problema? A durabilidade e pouca resistência às temperaturas mais altas. Uns anos depois, em 1888, registou a patente da palhinha em papel com um revestimento em parafina, evitando assim os problemas anteriormente identificados.
Em 1937, houve nova melhoria na palhinha de Marvin Stone: foi outro americano, Joseph B.Friedman, que acrescentou um prolongamento flexível à estrutura reta do canudinho. Terá sido com fio dental e um pequeno parafuso, a criação patenteada mais próxima das palhinhas às quais nos habituamos.
E assim foi, em papel revestido, com uma primeira parte flexível, que a palhinha continuou até à chegada massiva do plástico, nos anos sessenta. Para beber bebidas frescas, para beber bebidas quentes. Por todo o lado, palhinhas para beber. Por uma questão de higiene, plástico de usar e de deitar fora. Milhões e milhões de palhinhas deitadas ao lixo, ao chão, ao mar. Milhões de palhinhas que foram parar ao fundo dos oceanos.
E agora? As palhinhas de plástico serão proibidas na Europa a partir de 2021, mas já começam a desaparecer, a serem recusadas e a darem lugar a palhinhas reutilizáveis feitas nos mais diversos materiais. Curiosamente, volta-se também às palhinhas em palha, feitas com cereais.
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