Quais as praias interditas ou desaconselhadas a banhos?

Antes de sair de casa, consulte que praias estão neste momento interditas ou desaconselhadas a banhos.

praias desaconselhadas

(última atualização a 9 de setembro de 2024)

Desde o início da época balnear de 2024, já foram lançados pela Agência Portuguesa do Ambiente mais de 90 avisos de interdição ou desaconselhamento a banhos nas praias nacionais – mais do dobro comparando com o mesmo período (até final de agosto) em 2023. 

Neste momento, as 4 praias que estão desaconselhadas ou interditas a banhos em Portugal são: 

  • A norte do país regista-se apenas uma ocorrência: a praia de Ponte da Barca, está desaconselhada a banhos desde dia 6 de setembro, devido a contaminação microbiológica.
  • Já na área hidrográfica do centro, a praia fluvial de Açude de Vais, em Penalva do Castelo, está interdita a banhos devido à presença de salmonella. Esta interdição mantém-se desde 1 de junho de 2023.
  • Na mesma área, a praia fluvial Ponte de Juncais, no concelho de Fornos de Algodres, apresenta sinais de contaminação microbiológica e por isso foi declarada a interdição, desde 30 de agosto.
  • Um último aviso, neste caso no Alentejo, prende-se com a Praia de Oriola, no concelho de Portel, onde os banhos estão desaconselhados desde 15 de agosto, devido a obras. O aviso prolonga-se até dia 15 de setembro.

Avisos anteriores:

A norte do país deixou de estar sob aviso a praia Azul-Conchinha, no concelho de Matosinhos. Estava desaconselhada a banhos por alguns dias, desde dia 3 de setembro, devido a contaminação microbiológica.

A praia fluvial da Lenta, no concelho de Vila Nova de Cerveira, esteve desaconselhada a banhos desde 20 de agosto, devido à contaminação microbiológica das águas.

O mesmo motivo está associado à praia de Vila Praia de Âncora, no concelho de Caminha, cuja água esteve desaconselhada a banhos desde 12 de agosto;

Ainda no norte do país, a praia fluvial de Verim, no concelho de Póvoa de Lanhoso, esteve interdita a banhos desde 8 de agosto, devido à presença de salmonella.

Descendo até ao Tejo e Oeste, na praia da Areia Branca, na Lourinhã, já é permitido mergulhar em segurança. Os banhos aqui estavam desaconselhados desde 20 de agosto, devido à abertura da foz do rio Grande ao mar.

Na mesma zona, a água balnear da Praia dos Pescadores, no concelho de Mafra, foi declarada interdita no dia 4 de setembro, devido também a contaminação microbiológica. No entanto, o aviso já foi levantado.

Chegados ao Algarve, os banhistas estavam interditos de mergulhar nas águas da praia de Armação de Pêra, no concelho de Silves. A interdição foi decretada a 20 de agosto devido a contaminação microbiológica. 

Por fim, a praia da ria da Fuseta, no concelho de Olhão, também já é possível ir ao mar em segurança. A água balnear esteve interdita desde 20 de agosto, devido a contaminação microbiológica. 

Interdita ou desaconselhada: o que significa?

Durante cada época balnear, a Agência Portuguesa do Ambiente realiza mais de 9000 análises às águas para prática balnear – o que representa um investimento de mais 216 mil euros.

Com base nestas análises, a entidade vai atualizando na sua página as praias que apresentam restrições ao banho, que visam proteger a saúde dos banhistas. Por norma, estas praias apresentam também bandeira vermelha. 

No entanto, entenda-se que decretar um desaconselhamento ao banho é da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente. Já a imposição de uma interdição cabe à Autoridade de Saúde Regional. 

Quando há uma interdição significa que a água apresenta elevados valores de agentes patogénicos, representando um grande risco para a saúde. Por exemplo, engolir água muito contaminada com salmonella pode causar sintomas como diarreia, vómitos ou febre. Se quiser saber mais pormenores sobre os resultados das análises às águas balneares, consulte a página do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos.

Além das relacionadas com contaminações, podem surgir restrições por “razões de segurança” impulsionadas por fatores que acontecem fora da água, como a realização de obras, por exemplo.

Como saber quais as praias com melhores condições?

Na época balnear de 2024 foram identificadas um total de 664 águas balneares, mais 6 que no ano passado. Estes são locais onde a vigilância e a assistência a banhistas estão asseguradas por nadadores-salvadores. Do total, 516 águas balneares estão em Portugal continental: 362 são costeiras (ou de transição) e 154 são interiores.

Numa avaliação mais rigorosa, a associação ambientalista Zero detetou 59 praias consideradas “zero poluição”, com a melhor qualidade de água e condições ambientais. Conheça-as. 

Em todo o caso, antes de sair de casa, pode sempre consultar a app Infopraia para avaliar as condições que vai encontrar na praia que desejar visitar. Esta app, disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente, oferece informações sobre a qualidade da água e a sua temperatura, as horas das marés e os equipamentos disponíveis em cada praia. Se não quiser descarregar a app, pode consultar a mesma informação na versão web da Infopraia.

Por fim, não se esqueça de:

  • usar protetor solar;
  • evitar exposição solar nas horas de maior calor;
  • beba água regularmente (mesmo sem sentir sede);
  • não deixe lixo nem beatas na praia.

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