Um apelo aos sentidos antes de deitar fora: ‘Observar. Cheirar. Provar’ é um selo da Too Good To Go para sensibilizar os consumidores para produtos alimentares com rótulo “consumir de preferência até” (data meramente indicativa, diferente de ‘consumir até’ uma data concreta). O Continente é o primeiro retalhista ibérico a incluir este selo nos seus produtos de marca própria. O desafio para os consumidores é comprovar se o produto ainda está em condições de ser consumido, em vez de deitar fora automaticamente.
Para já, os primeiros produtos Continente com o selo Observar. Cheirar. Provar’ serão mercearia seca, laticínios e congelados e será um processo contínuo para os restantes produtos alimentares.
Magic boxes
Fazer a magia de acabar com o desperdício é simples. Basta reservar uma magic box através da aplicação da Too Geo to Go e recolhê-la no horário indicado, mostrando aos funcionários da loja a informação da reserva no seu telemóvel.
O Continente já estava associado à Too Good To Go, cuja app já conta com mais de 1 milhão de utilizadores em Portugal, e disponibiliza Magic Boxes em 41 das suas lojas, maioritariamente em Lisboa e Porto.
‘Observar. Cheirar. Provar’ – Perguntas e respostas
O nome da campanha reflecte aquele que é o apelo feito ao consumidor – que use a visão, o olfacto e o paladar para determinar se um alimento com data de durabilidade mínima pode ser consumido. É um teste simples que visa reduzir o desperdício de alimentos.
Porque é que esta iniciativa é necessária?
Muitas pessoas acabam por deitar fora alimentos que ainda estão em boas condições de consumo, por não fazerem uma avaliação que vai para além da leitura do prazo de validade indicado na embalagem. No caso dos produtos com data de durabilidade mínima, muitos desconhecem que a data é meramente indicativa. Isto significa que, após expirado esse prazo, o produto ainda se encontra em condições de ser consumido por um determinado período de tempo – muitos podem até ser consumidos semanas ou meses após a data indicada.
Quanta comida é desperdiçada devido à má interpretação dos prazos de validade?
Na União Europeia, 10% do desperdício alimentar – cerca de 8,8 milhões de toneladas de comida – está relacionado com as datas de validade dos alimentos. Quando consideramos apenas o desperdício alimentar doméstico, a percentagem sobe para 20%. 53% dos consumidores da União Europeia não sabe a diferença entre rótulos de validade.
Em que produtos posso encontrar este selo?
A campanha é dirigida a produtos com data de durabilidade mínima. Cada parceiro seleccionou um ou mais destes produtos do seu inventário, a cujo rótulo vão adicionar o selo Observar, Cheirar, Provar.
O que são datas de validade?
A data de validade é uma etiqueta legalmente exigida que os produtores de alimentos têm que imprimir em determinados produtos. Até essa data, a comida tem a garantia de estar boa para consumo, sem que se verifique nenhuma perda de qualidade (desde que o produto tenha sido conservado nas condições exigidas na embalagem).
Posso realmente confiar nos sentidos para determinar o estado de um produto?
Nenhum método é infalível mas, regra geral, um teste sensorial pode ajudar a determinar com segurança se um alimento está bom para ser consumido. Se o sabor, o cheiro, ou a consistência do alimento se tiver alterado, ou não corresponder à normalidade, é fácil de perceber porque os nossos sentidos reagem com desagrado. Podemos assim fazer uma avaliação mais sensata das condições destes produtos e evitar o desperdício.
No entanto, no caso dos produtos “Consumir até”, o prazo de validade deve ser cumprido com atenção. São produtos especialmente sensíveis e por isso, quando ultrapassam o prazo de validade, e mesmo que passem um teste sensorial, não devem ser consumidos, uma vez que podem representar um verdadeiro perigo para a saúde.
Conversamos com um dos fundadores da Biggest Mini Forest, projeto que está a ensinar quem tenha um pequeno terreno a cultivar uma mini floresta comestível, biodiversa e que fomenta a regeneração do solo
Todos já ouvimos falar dela mas será que sabemos o que realmente é? Como se forma e como protege a vida no planeta? E como a atividade humana está a destruí-la?
Foi a 25 de setembro de 2015 que as Nações Unidas adotaram os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Conheça os esforços que Portugal tem feito para os alcançar
Conversamos com um dos fundadores da Biggest Mini Forest, projeto que está a ensinar quem tenha um pequeno terreno a cultivar uma mini floresta comestível, biodiversa e que fomenta a regeneração do solo
Todos já ouvimos falar dela mas será que sabemos o que realmente é? Como se forma e como protege a vida no planeta? E como a atividade humana está a destruí-la?
Foi a 25 de setembro de 2015 que as Nações Unidas adotaram os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Conheça os esforços que Portugal tem feito para os alcançar