Ao segundo dia da Conferência dos Oceanos (UNOC), David Vivas Eugui, responsável jurídico da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, foi claro: “somos viciados em plástico”, referindo-se à produção contínua e global. “Todos no mundo estão envolvidos, sejam países importadores ou exportadores”, apontou, como citado pelo Público.
Chefes de Estado, investigadores, ONG’s, representantes de empresas e da sociedade civil reunidos para debater e impulsionar medidas que ajudem a solucionar problemas como a poluição, o aquecimento dos oceanos e a desoxigenação. Das conclusões, não sairão medidas efetivas mas sim orientações para que sejam redigidas e aplicadas diretivas globais para a preservação dos oceanos.
Da teoria à prática
Na abertura da UNOC, António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, denunciou o “egoísmo” de alguns países na negociação de um acordo global e apontou a Conferência de Lisboa como espaço privilegiado para preparar a cimeira agendada para agosto na qual será definido um tratado de protecção das águas internacionais em alto-mar.
Marcha Azul pelo Clima
A Marcha Azul pelo Clima reuniu umas centenas de manifestantes em Lisboa num apelo conjunto aos políticos para adotarem ações para salvar os oceanos. Um dos principais argumentos foi a urgência na recuperação dos ecossistemas marinhos, acabando com apoios financeiros à pesca não sustentável e exigindo um ‘travão’ à produção de plástico.

Pode acompanhar a UNOC aqui: https://media.un.org/en/search/?q=&filter-term=6903&term-name=Conferences&filter-categories=Conferences&sort-by=date_desc
Na secção Azul do Público, os principais destaques noticiosos da Conferência dos Oceanos: https://www.publico.pt/interactivo/conferencia-oceanos-2022
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