Microplásticos detetados até nas nuvens 

Amostras recolhidas no Japão apresentaram grande concentração de microplásticos. 

Microplásticos nas nuvens

Já foram detetados microplásticos em todo o lado: no sangue humano, em placentas e no leite materno. Agora, amostras recolhidas junto ao topo das montanhas japonesas Fuji e Oyama apresentaram uma grande concentração de microplásticos nas nuvens.

Microplásticos nas nuvens?

Os investigadores responsáveis pelo pioneiro estudo terão encontrado uma concentração tão significativa de pequenas partículas de plástico nas nuvens que, acreditam, pode estar a provocar a formação de mais nuvens. A origem mais provável destas partículas serão os aerossóis.

Foram encontrados nove tipos de plástico entre os 1300 e os os 3700 metros de altitude. Segundo o estudo, uma das questões mais preocupantes tem que ver com a degradação dos microplásticos. Quando expostos à luz ultravioleta em determinadas zonas da atmosfera, libertam gases com efeito de estufa.

Outro aspeto identificado é o facto de os microplásticos ‘viajarem’ longas distâncias através das nuvens.

Microplásticos por todo o lado

Já em 2020 a professora Paula Sobral, investigadora, especialista em microplásticos e lixo marinho, alertava para o facto de os microplásticos constituirem “um problema grave que está por todo o lado”. As pequenas partículas podem ser tão minúsculas que, por vezes, são praticamente invisíveis. Os oceanos, os solos e os alimentos contêm micro e nanoplásticos e isso é um problema: 

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