“O design biofílico faz com que as pessoas adotem comportamentos mais sustentáveis”
Falamos com Daniela Rodriguez, fundadora da Forest Homes, para perceber o que é a biofilia e que benefícios traz para o nosso ambiente
Japão é o 2º maior consumidor mundial de plástico descartável.
Desde 2008 que os líderes das maiores potências mundiais se reúnem para debater e encontrar soluções conjuntas para os maiores problemas económicos e sociais. A cimeira do G20 (grupo dos 20) é anualmente acolhidas por diferentes países e, este ano, o encontro foi organizado pelo Japão.
A complexa agenda incluiu diversos temas, entre eles, inevitavelmente, as alterações climáticas. Ainda que nem sempre de forma oficial, os diferentes intervenientes foram trazendo à discussão números e possíveis soluções para a poluição do plástico. No entanto, não é segredo que não são consensuais as posições dos vários líderes mundiais sobre a questão das alterações climáticas e não emergiu muita informação sobre resultados. Curiosamente, o Japão não tem sido um bom exemplo no que respeita ao consumo de plástico descartável…
Japão, nº 2 no mundo do lixo plástico
A população japonesa está quase a chegar aos 128 milhões de habitantes. Apesar dos números do governo apontarem para que 80% dos resíduos sejam reciclados ou incinerados, também se estima que entre 18 mil e 54 mil toneladas de lixo plástico acabem no mar.
Legumes individualmente embalados em plástico, vending machines por todo o lado – apenas com produtos envoltos em plástico -, lojas e lojas de comida pronta-a-comer… embalada em plástico. Logo atrás dos Estados Unidos da América, o Japão é o segundo país que mais gera lixo de plástico.
Até à definição de imposições globais, países como a China importavam lixo de plástico de outros países. O Japão, de momento está a acumular resíduos que habitualmente exportava: o que se por um lado, obriga o governo a tomar medidas com urgência, por outro lado, aumenta o risco de, sem um rigoroso controlo, mais plástico acabe no mar…
Com uma cultura de consumo tão “envolta em plástico”, os retalhistas nipónicos começam, finalmente, a assumir a responsabilidade de reduzir a quantidade de plástico nas suas embalagens e a procurarem alternativas mais amigas do ambiente:
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