Gaia vai ter um centro dedicado à reciclagem e reutilização do lixo marinho

“Air Station” resulta de parceria entre o Município e a Parley for the Oceans.
“Air Station” de Gaia resulta de parceria entre o Município e a Parley for the Oceans.

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A Torre de Vigia de Canidelo, em Vila Nova de Gaia, dará lugar a um centro dedicado ao lixo marinho com três vertentes principais: um centro de interpretação, um centro interativo e a Parley Ocean School. Anunciada a 18 de dezembro com a presença do Ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, e do vice-almirante Gouveia e Melo, a primeira “Air Station” do país tem como propósito “desenvolver um conjunto de atividades e iniciativas” que “mitiguem e invertam a poluição marinha”, de acordo com a informação partilhada pelo Município de Gaia. 

Resultado de uma parceria entre município e a Fundação Parley for the Oceans, o inovador centro interpretativo assume a forma de centro oceânico no qual será implementado um processo de reciclagem e reutilização do lixo marinho. A ideia é reaproveitar o plástico recolhido ao longo da costa que banha o concelho de Gaia e produzir novos materiais, respeitando os princípios da economia circular e de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pelas Nações Unidas. 

Parley for the Oceans, uma “escola” com muito para partilhar 

A ONG norte-americana dedicada à proteção dos oceanos está envolvida em vários projetos por todo o mundo, como é exemplo o projeto da Adidas para que até 2024 todo o calçado da marca seja produzido apenas com plástico reciclado recolhido em ações de limpeza. 

Na escola planeada para o centro interpretativo de Gaia, serão promovidas atividades educacionais com escolas locais que inspirem uma nova “classe de embaixadores da juventude” para o movimento em causa, “combinando a consciencialização, a exploração e o ativismo”, pode ler-se no comunicado publicado pelo município. 

Aberta a todos os visitantes, esta “Air Station” procurará também “envolver os cidadãos no compromisso da sustentabilidade” e promover uma “relação próxima com a vida oceânica”.

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