O conceito de Economia Circular, promovido pelo Parlamento Europeu, contraria a lógica que até agora predominava na indústria e no consumo, “recolher, fazer, usar e deitar fora” – para dar lugar a um ciclo de reaproveitamento das matérias-primas.
A União Europeia definiu uma nova estratégia para repensarmos o uso que damos ao plástico, evitando ao máximo que o façamos de forma completamente descartável – com os chamados ‘plásticos de utilização única’, de usar e deitar fora. Para travar este problema, uma das medidas definidas pela UE é que, até 2030, todas as embalagens de deverão ser reutilizáveis ou recicláveis.
Apenas uma percentagem muito reduzida de plástico é reciclada,
apesar da maior parte do plástico ser reciclável. Porquê? Um dos principais
motivos apontados é que a própria indústria de transformação não está
suficientemente preparada: embalagens multimaterial não são recicladas,
película para proteger alimentos(como o celofane) não é reciclável e, pelo
menos até agora, o plástico reciclado não era muito popular entre retalhistas.
A Economia Circular, na prática, é reduzir o desperdício ao mínimo possível. Criar valor ao esgotar todas as possibilidades de reutilizar uma matéria-prima é contribuir diretamente para reduzir a pressão ambiental.
Voltando à Economia Circular: o vídeo
partilhado pelo Parlamento Europeu é um apelo para que o combate ao desperdício
seja uma missão de todos. Reparar produtos, reutilizar materiais e reciclar os
resíduos resultam num mesmo objetivo, aumentar o ciclo de vida dos produtos,
poupando a exploração excessiva de matérias-primas. Se as possibilidades de
utilização de determinado produto se esgotarem, ao reciclar os materiais que o
compõem conseguimos que as matérias-primas voltem a ser reintroduzidas no ciclo
– e se este sistema da economia circular efetivamente funcionar, as possibilidades
são infinitas.
O
grupo Sonae foi o primeiro grande grupo empresarial português a definir uma
política ambiental, em 1996. A recolha seletiva de materiais há muito que faz
parte das operações da empresa, com cerca de 3 mil toneladas de resíduos
anualmente enviados para a reciclagem. Além disso, para que os clientes dos
hipermercados Continente possam exercer as suas opções de cidadania ambiental
confortavelmente quando se deslocam às superfícies, há ecopontos em todas as
lojas. Sempre que tecnicamente possível, há pontos de recolha de diferentes
resíduos, da cortiça às pilhas, do vidro aos óleos.
Produtos como o Panana (um pão feito à base de bananas amadurecidas, consideradas desperdício por não estarem já em condições para serem vendidas), as compotas e os churtneys do Continente materializam o trabalho mais visível da Sonae MC para o cliente. O próprio design das embalagens dos produtos das marcas próprias da Sonae MC tem sido estudado e melhorado para que seja funcional com o mínimo possível de matéria-prima. Um bom exemplo são as novas embalagens das pilhas Boost, agora em cartão, que até há pouco tinham um “overpacking” de plástico.
Conversamos com um dos fundadores da Biggest Mini Forest, projeto que está a ensinar quem tenha um pequeno terreno a cultivar uma mini floresta comestível, biodiversa e que fomenta a regeneração do solo
Recolha de embalagens de plástico de iogurte e similares estará disponível de 29 de abril a 30 de novembro em lojas Continente selecionadas. Com esta iniciativa, os agrupamentos escolares recebem donativos pela quantidade recolhida
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Todos já ouvimos falar dela mas será que sabemos o que realmente é? Como se forma e como protege a vida no planeta? E como a atividade humana está a destruí-la?
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