Nos últimos anos, apesar das plataformas de streaming de música serem as principais fontes de consumo de música, assiste-se a uma tendência crescente de edições em formatos físicos. O regresso às edições de discos de vinil tem sido um fenómeno. No entanto, é importante refletir sobre o impacto ambiental deste revivalismo: a produção do vinil é tóxica de várias maneiras. Como alternativa, a Evolution Music, uma empresa discográfica britânica, acredita que o bioplástico que criou garante a mesma qualidade sonora de um disco de vinil convencional.
Produto em desenvolvimento
Aos mais céticos, a Evolution Music garante que a gravação nos discos de bioplástico, feitos a partir de cana de açúcar, é fiel e que tem a mesma qualidade sonora. A melhorar, a adaptação do processo de produção convencional de discos de vinil, para que as editoras possam utilizar as mesmas máquinas e que parem de usar plástico.
A dupla irlandesa de música eletrónica Bicep ficará para a história por ter editado o primeiro vinil de bioplástico. A Evolution acredita que, assim que algum artista mais consagrado opte por esta alternativa mais sustentável, poderá marcar uma nova tendência.
Discos feitos com plástico recolhido nos oceanos
Já em 2019 se vivia uma onda de revivalismo do vinil. Nick Mulvey, da banda britânica Portico Quartet, pensou numa alternativa mais sustentável ao vinil convencional e lançou “In The Anthropocene”, o primeiro disco feito com plástico recolhido nos oceanos.

0 Comments