“O design biofílico faz com que as pessoas adotem comportamentos mais sustentáveis”
Falamos com Daniela Rodriguez, fundadora da Forest Homes, para perceber o que é a biofilia e que benefícios traz para o nosso ambiente
Produtos da marca própria com alternativas vegetais.
Produtos da marca própria com alternativas vegetais.
É comum encontrar uma espécie de microesferas em determinados cosméticos – minúsculas partículas esféricas que não são senão microplásticos. São exemplos algumas pastas de dentes e esfoliantes, onde são mais visíveis essas microesferas. Já em janeiro de 2019 o parlamento português debatia sobre como desincentivar o uso de microplásticos na produção de cosméticos e produtos de higiene, não tendo, no entanto, deliberado nada em concreto. Só agora, prevista no Orçamento do Estado para 2021, foi aprovada uma medida para interditar a comercialização de produtos cosméticos e detergentes que contenham microesferas ou microplásticos.
Antecipando a medida governamental, o Continente irá eliminar até ao final do ano os microplásticos nos produtos de higiene e beleza da marca própria e da marca exclusiva MyLabel, que oferece uma gama com mais de 300 produtos de cosmética.
As microesferas de plástico são habitualmente utilizadas nos cosméticos para dar opacidade a produtos transparentes ou torná-los mais cremosos, por exemplo. No caso dos esfoliantes, apesar de os microplásticos serem mais visíveis, não parecem, à primeira vista, ter o impacto ambiental que têm: “Os microplásticos têm a capacidade de absorver produtos tóxicos como pesticidas ou metais pesados”, explica Tânia Lucas, responsável pela MyLabel. Ao serem ingeridos por animais marinhos, podem “prolongar-se pela cadeia alimentar até ao organismo humano”, alerta.
Os microplásticos eliminados em produtos de cosmética são, em alguns casos, substituídos por alternativas de origem vegetal. Em esfoliantes, por exemplo, as microesferas são provenientes de caroços de fruta, como alperce ou cereja, em vez das habituais microesferas de polietileno. É nesse sentido que os responsáveis pela marca exclusiva do Continente trabalham junto dos fornecedores, garantindo que, sempre que necessário, serão incorporadas alternativas vegetais .
Em 2019, o Continente alcançou um nível de poupança de 4,2 mil toneladas de plástico virgem. Este valor representa um crescimento de 90% em relação às 2,2 mil toneladas/ano anunciadas em abril de 2019 no Plástico Responsável. O Continente tem investido na transição para uma economia circular de plásticos em produtos e embalagens, e está a eliminar os plásticos desnecessários e problemáticos, a incorporar plásticos reciclados e a promover a reciclagem dessas embalagens, privilegiando a utilização de plásticos recicláveis e sensibilizando os consumidores para a importância da reciclagem. Desde o início do ano o Continente está a colocar em todas as suas embalagens um conjunto de instruções que explicam como se deve reciclar cada produto, num projeto desenvolvido em conjunto com a Sociedade Ponto Verde.
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Sandra Maria Coelho diz:
Por favor, podem-me explicar o porquê dos sacos/ embalagens de papel serem uma alternativa mais ecologica do que os de plástico?
Obrigada