Aproveitar os descontos da Black Friday sem culpas? Movimentos Green Friday e Giving Tuesday podem ajudar
Iniciativas pretendem sensibilizar os consumidores para uma maior consciência ambiental na hora de aproveitar os descontos da “Black Friday”
Símbolo de liberdade em Portugal, os cravos florescem sobretudo no mês de abril, ao peito dos que festejam a revolução. Mas será que sabemos cuidar dela?
Além de Portugal, os cravos são considerados um símbolo cultural também em Espanha. Mas não só. Durante a Revolução Francesa a flor foi usada, juntamente com outras flores de cor vermelha, como símbolo dos trabalhadores que combatiam o poder real. Mais tarde, também os bolcheviques usaram o cravo vermelho como símbolo após a Revolução de 1917, incluindo para identificar os membros do partido.
Para os portugueses, a flor ficará para sempre associada à revolução que, há meia década, abriu as portas à liberdade. Como símbolo dos valores de abril, os cravos merecem então que cuidemos deles durante todo o ano. Para isso, contamos-lhe tudo sobre esta planta.
O cravo comum (Dianthus caryophyllus) é uma planta de exterior e que floresce quase todo o ano. Adapta-se bem a qualquer clima, o que torna o seu cuidado e cultivo simples. No entanto, é uma planta que necessita de luz solar direta para um bom desenvolvimento e colocá-la apenas perto de uma janela pode não ser suficiente.
O nome Dianthus caryophyllus significa “a flor dos deuses”, uma vez que o cravo sempre foi venerado ao longo dos tempos. Foi o grego Teofarasto quem deu o nome “Dianthus”, que deriva de duas palavras gregas: “dia”, deus; e “anthos”, flor. Por outras palavras, os cravos eram “flores de Deus”.
A origem desta flor não é exata. Os registos mais antigos vêm da China Antiga, onde era usada como ornamento ou perfume. O mesmo acontecia no antigo Império Otomano. Também Luís IX da França integrou esta flor nos jardins da Europa no século XII. Desde então, mais de 250 variedades foram encontradas.
Só na Península Ibérica existem atualmente cerca de 25 espécies de cravo.
A prevalência dos cravos nas regiões mediterrânicas é também bastante antiga, e devido aos processos de colonização espalhou-se para todos os cantos do mundo.
No sul de Espanha, reza a lenda que a tradição de adornar jardins com cravos vem do imperador Carlos V que quis surpreender a sua esposa, Isabel de Portugal, tendo mandado plantar milhares de cravos, vindos da Pérsia, na cidade de Granada.
A Península Ibérica revelou-se um terreno fértil para esta planta.
Os cravos são plantas perenes comumente cultivadas a partir de sementes. Além de exposição direta ao sol, requerem solo bem drenado para um crescimento ideal. No jardim, devem estar num ambiente que vá dos 10°C e 24°C, idealmente.
Para regar os cravos, faça-o constantemente, mas com medida: não os inunde. Um bom truque para saber se o cravo precisa ser regado é verificar se a terra está muito seca. Pode usar um palito ou vá mesmo com o dedo. Se sair limpo, significa que precisa de água. Também pode observar as folhas: se estiverem mal hidratadas e murchas, precisam de água com urgência.
É importante que o solo seja poroso e bem drenado. Se deseja que os seus cravos cresçam coloridos e pujantes, fertilize-os uma vez por semana durante a época de floração: primavera e verão. Passado esse período, basta fertilizar os cravos uma vez por mês.
Na natureza, o cravo reproduz-se por sementes, na primavera (especificamente, entre a segunda e a terceira semana do início da safra). A germinação leva de uma a três semanas e a temperatura ideal para garantir esse processo é de 15 °C. Quanto ao solo, certifique-se de que esteja húmido. Os especialistas recomendam cobrir o canteiro com um saco de polietileno até que os primeiros brotos surjam da plantação. Cerca de 15 dias antes de levar os novos cravos para o jardim, coloque-os em pequenos vasos e deixe-os ao ar livre para que comecem a aclimatar-se.
Os cravos de jardim geralmente não ultrapassam 75 cm de altura e suas lindas flores, que parecem um leque de cores, medem menos de 5 cm de diâmetro.
Um cravo geralmente floresce uma vez por ano. No entanto, algumas variedades de cravos podem florescer mais durante a estação de crescimento, se receberem as condições adequadas. Esse cuidado inclui fornecer-lhes a quantidade adequada de luz solar, água e nutrientes, além de retirar flores gastas para estimular o crescimento de novas flores.
Uma dica para que durem mais passa por tirar as flores murchas para manter a planta saudável e também retirar as sementes porque elas tiram a energia necessária para formar novas flores.
Assim, a vida útil de um cravo pode variar, dependendo de vários fatores, como condições de cultivo, cuidados e ambiente. Em média, um cravo pode durar de 1 a 2 semanas em flor. No entanto, existem algumas variedades de cravos que têm uma vida útil mais longa, durando até 3 semanas em flor.
Entre as doenças que afetam o cravo, destacam-se fungos como a ferrugem e pragas como aranha vermelha, tripes ou pulgões. Da mesma forma, quando as flores murcham, deve-se retirá-las para prolongar a floração.
Iniciativas pretendem sensibilizar os consumidores para uma maior consciência ambiental na hora de aproveitar os descontos da “Black Friday”
Conceito criado pelo arquiteto chinês Kongjian Yu está a ser adotado em várias cidades ao longo do globo
Desde o momento em que decide acolher um animal, passando pela alimentação, até ao banhos.
Recolha de embalagens de plástico de iogurte e similares estará disponível de 29 de abril a 30 de novembro em lojas Continente selecionadas. Com esta iniciativa, os agrupamentos escolares recebem donativos pela quantidade recolhida
O excesso de ruído é a segunda causa de morte por agentes poluentes na Europa e traz consequências para todos os tipos de vida no planeta
De carro, de transportes publico, a pé ou de bicicleta. Como estas formas de transporte para o trabalho afetam a sua saúde
É o “fruto do outono” e Portugal é um dos maiores produtores na Europa, com uma grande variedade de castanhas nacionais. E até as cascas têm um grande valor na nossa cultura