Alguns progressos no plástico – dos EUA para o resto do mundo

A National Geographic dá-nos 5 razões para estarmos “mais esperançosos em relação ao ambiente.”

Gaivota com lixo plástico no bico

A National Geographic começa o artigo que nos serve de referência de forma bastante realista: não faltam motivos para acabarmos 2021 desanimados com o estado do ambiente. Eventos extremos provocados pelas alterações climáticas, milhões de espécies em perigo de extinção, aumento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera e, como se não bastasse, continuamos a enfrentar a pandemia de covid-19. 

Ainda assim, são nomeadas 5 “vitórias ambientais” para que entremos em 2022 com mais esperança ou, citando a publicação, “cautelosamente otimistas”. Os progressos no plástico são uma dessas razões, embora se refiram a medidas implementadas nos EUA. Se considerarmos o impacto mundial do país, em termos de poluição, podemos assumir que são progressos com reflexos globais. 

Progressos no plástico

Os EUA “geram mais lixo plástico do que todos os estados da União Europeia juntos”, citando o artigo da NatGeo. A pressão para que o país desenvolva uma estratégia para reduzir o plástico, “incluindo um limite nacional para a produção de plástico virgem”, é, por isso, cada vez maior. 

Ao longo de 2021, foram aprovadas várias leis nos diferentes estados para reduzir o plástico que acaba na natureza. Um bom exemplo é o da Califórnia, que aprovou um projeto de lei que proíbe o símbolo da reciclagem em embalagens que não sejam “realmente recicláveis” e que proíbe também que as exportações de resíduos plásticos para outros países, como a Indonésia, “sejam contadas como resíduos reciclados”. No caso dos itens assinalados como compostáveis, é exigido que se “decomponham em condições reais”. 

Comparativamente a todos os retrocessos durante a presidência de Donald Trump, Joe Biden tem conseguido progressos notáveis no que respeita aos compromissos ambientais. A presença dos EUA na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, COP26, realizada em 2021 em Glasgow, representa-o bem. 

Reduzir os combustíveis fósseis

No final da COP26, EUA e China comprometeram-se a cumprir as metas do Acordo de Paris e Joe Biden declarou que até 2030, pelo menos metade dos novos veículos vendidos nos EUA devem ser elétricos. Parecem simples promessas mas, globalmente, poderão ter um impacto bastante significativo no que respeita à emissão de dióxido de carbono para a atmosfera. 

Proteção das florestas e da vida selvagem

Panda-gigante da China passou de espécie em perigo de extinção a espécie vulnerável.

“As populações de algumas das espécies mais icónicas do mundo estão a apresentar algumas melhorias devido às medidas de proteção”. Assim, tal e qual referido pela National Geographic. Um dos exemplos felizes é o dos pandas-gigantes da China, que passaram de perigo de extinção a espécie vulnerável. 

Proteção da vida selvagem

Também em Glasgow foi discutido e definido o compromisso comum de acabar com a desflorestação até 2030. Habitats que até então estavam ameaçados por proteções retiradas por Donald Trump, tiveram as protecções restauradas pela administração de Biden. 

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