“O design biofílico faz com que as pessoas adotem comportamentos mais sustentáveis”
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O relatório “Accenture Life Trends 2025” identificou as principais tendências para o comportamento das pessoas no próximo ano. No centro das tendências está uma mudança das prioridades das pessoas e da forma como satisfazem as suas necessidades num mundo dominado pela tecnologia.
O relatório da Accenture conclui que as pessoas estão a questionar cada vez mais a autenticidade do conteúdo online. “Se esta tendência se mantiver, sem intervenção legal ou sistemática, as pessoas começarão provavelmente a abandonar quaisquer plataformas e marcas em que não possam confiar. A decisão de reduzir, alterar ou interromper totalmente determinados comportamentos dependerá do indivíduo, mas afetará a descoberta, a partilha, as compras e a socialização”, lê-se no documento. Esta mudança revela que as pessoas vão questionar mais a sustentabilidade por detrás das marcas, procurando uma maior transparência nos produtos que compram.
As pessoas querem soluções rápidas e inteligentes, em contrapeso aos métodos tradicionais, para alcançar os seus objetivos financeiros e em termos de saúde e bem-estar. E procuram online, de forma autónoma, conhecimento e dicas que lhes permitam alcançar uma vida plena, de forma rápida e eficiente. Segundo um inquérito da Accenture, 68% dos consumidores diz-se envolver mais com uma marca se esta lhes educar através de blogs e vídeos. Por isso, conteúdo útil e de rápida absorção é também uma tendência para 2025.
“Os comportamentos proativos relacionados com a saúde resultam do desejo das pessoas de viver uma vida tão longa e forte quanto possível, e estão a encontrar novas formas de se compreenderem, tanto física como mentalmente. Isto pode prevenir ou resolver problemas, mas os riscos incluem ansiedade desnecessária ou tratamento incorreto. O autodiagnóstico está a aumentar, impulsionado, em alguns casos, pelo custo da procura de aconselhamento médico e, noutros, por longos atrasos nas investigações”, lê-se no relatório.
As pessoas que procuram aconselhamento sobre como lidar com as complexidades da vida encontram-no nos canais sociais, muitas vezes entregues por alguém com quem se relacionam. “Amparados pelo conhecimento da multidão digital, encontram confiança para criar um novo caminho em vez de seguir os tradicionais”, conclui.
A preocupação com saúde e bem-estar traz também um distanciamento emocional entre trabalhadores e o trabalho: “está a tornar-se claro”, lê-se no relatório.
De acordo com o inquérito da Accenture, as pessoas valorizam mais o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal (52%), com o salário (48,4%) e a segurança no emprego (39,1%) logo depois. “O equilíbrio entre trabalho e a vida pessoal está a ser elevado acima de todos os outros fatores (embora por margens pequenas), o que parece significativo, pois indica potencialmente que a promessa de dinheiro poderia ter menos poder na motivação das pessoas para trabalharem mais”.
Com o aumento de tecnologias como a Inteligência Artificial, os trabalhadores estão pressionados a produzir mais, enquanto se cortam nos custos. Por isso, a “liderança humanizada”, centrada nas ligações de pessoa para pessoa, é fundamental para motivar as pessoas e restaurar as energias nas empresas.
Globalmente, as pessoas estão cada vez mais a abraçar experiências que as reconectam com a natureza, permitindo-lhes criar usando as mãos e promovendo ligações genuínas com o seu meio envolvente e com os outros. Isto oferece oportunidades de mudança no papel que as organizações desempenham na sua vida.
“As pessoas procuram profundidade, autenticidade e riqueza sensorial nas suas experiências. Querem envolver-se com o mundo de formas significativas, encontrando experiências texturais que os conectem com o seu ambiente e entre si”, identifica o estudo da Accenture.
Desta forma, uma das tendências apontadas no seu estudo é a “busca para se reconectar socialmente no mundo real, muitas vezes, mas nem sempre, em torno da natureza, e para equilibrar o papel da tecnologia nos momentos que trazem alegria e bem-estar às pessoas”.
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