A camada de ozono e sua relação tóxica com o ser humano
Todos já ouvimos falar dela mas será que sabemos o que realmente é? Como se forma e como protege a vida no planeta? E como a atividade humana está a destruí-la?
O projeto Tagus Seahorses, de proteção de cavalos-marinhos, é o primeiro projeto português de conservação marinha que pode apoiar através da SeaTheFuture
No momento em que comemora um ano de atividade, a portuguesa SeaThefuture – a primeira solução global de crowdsaving para que todos possam apoiar iniciativas de preservação marinha – incorporou o seu primeiro projeto a ser realizado em águas portuguesas.
Mais concretamente, o Tagus Seahorses pretende cobrir diferentes localizações do rio Tejo, entre Paço d’Arcos, Doca de Stº Amaro, Terreiro do Paço, Parque das Nações, Seixal, Barreiro, Montijo, Samouco e Alcochete. Inicialmente, o objetivo é comprovar a existência de novas populações de cavalos-marinhos, contabilizar a sua densidade populacional, identificar riscos dos habitats e mapear eventuais relocalizações para a sua conservação. Estas medidas vão depois permitir desenhar um plano de ação rumo à sua proteção.
Os cavalos-marinhos da Trafaria vivem num ambiente muito degradado e é extremamente importante monitorizar e acompanhar as tendências populacionais ao longo do tempo para desenvolvermos ações de conservação e não perdermos esta população. Através da colaboração com a Seathefuture vamos ter a oportunidade de explorar novos locais e possivelmente descobrir outros núcleos com importância para conservação.
Gonçalo Silva, responsável do projeto Tagus Seahorses
A campanha inicial de angariação de fundos, lançada na plataforma SeaTheFuture, visa alcançar os 5200 euros. Não obstante, desta vez, e para assinalar a entrada do primeiro projeto português, a SeaTheFuture aliou-se ainda à marca portuguesa +351 “designed in Lisbon” para criar a sua primeira coleção cápsula, cujas vendas vão contribuir também para a causa dos cavalos-marinhos que habitam o Tejo.
Para já, a +351 disponibiliza uma t-shirt produzida em algodão orgânico e na cor Charcoal, que tem o valor de 10 euros e pode ser adquirida nas lojas e canal online da marca nacional.
Com a integração deste novo projeto, são já 10 as iniciativas de conservação dos oceanos espalhadas por todo o mundo que pode apoiar financeiramente e acompanhar todo o seu progresso através da SeaTheFuture.
Estamos muito satisfeitos com o facto de incluirmos mais um projeto, nacional, e que cumpre com critérios de eficácia e de impacto tão importantes para nós – regularmente acompanhados pela nossa equipa de conservação e biologia. Acima de tudo, este projeto vem demonstrar a resiliência e capacidade de adaptação dos ecossistemas marinhos às portas de uma grande capital europeia, facto que nos dá mais força para perseguirmos a nossa missão e também esperança na regeneração do Oceano em grande escala.
Assunção Loureiro, fundadora e diretora-geral da SeaTheFuture
Criada no ecossistema do Oceanário de Lisboa, a SeaTheFuture completa um ano de existência com resultados surpreendentes. Nos últimos 12 meses, permitiu angariar mais de 73 000 euros para projetos de conservação dos oceanos, a realizarem-se em quatro dos cinco continentes. Além dos cavalos-marinhos, o leque de projetos inclui ainda a proteção de espécies como tartarugas, golfinhos-corcunda, petréis, abelhas para a conservação de mangais, tubarões-baleia, raias, focas-monge e corais.
O primeiro projeto a ser integrado na plataforma foi o Programa Tatô, em S. Tomé e Príncipe, que neste último ano recebeu fundos no total de 26 500 euros. Segundo a SeaTheFuture, este montante permite assegurar a “contratação de agentes para patrulhar as praias de São Tomé – que contam com uma crescente pressão turística – para proteger as tartarugas e os seus ninhos de ataques de caçadores furtivos e animais, para estudar novos mecanismos de proteção da espécie e para capacitar a comunidade local para a proteção e preservação da região”.
No total, durante o seu primeiro ano de atividade, a SeaTheFuture reuniu uma comunidade de mais de 12 500 pessoas a nível global, composta por “entusiastas do oceano, cientistas, investigadores, bem como de empresas e organizações com fortes preocupações ambientais e conscientes de que o Oceano, enquanto maior sequestrador de carbono da atmosfera, é o nosso maior aliado no combate às alterações climáticas”.
Estes primeiros 12 meses de atividade foram fundamentais para lançarmos as bases do que esperamos potenciar no futuro: um contributo evidente para um Oceano mais saudável e cheio de vida. Nesse sentido, queremos continuar a inovar e a diversificar abordagens, aumentando de forma consistente o número de apoiantes das nossas causas, bem como a diversidade de projetos à escala global.
Assunção Loureiro, fundadora e diretora-geral da SeaTheFuture
“Os mercados que têm demonstrado maior recetividade ao projeto, além de Portugal e Espanha, são os Estados Unidos, Alemanha e a Holanda, seguidos do Canadá e França”. Em termos de contributos, a larga maioria (cerca de 94%) são ainda doações unitárias, mas “tem-se verificado uma crescente adesão às subscrições mensais”, refere a plataforma, em comunicado.
Todos já ouvimos falar dela mas será que sabemos o que realmente é? Como se forma e como protege a vida no planeta? E como a atividade humana está a destruí-la?
Vem aí uma nova campanha de sensibilização para entendermos melhor as datas de validade dos alimentos e evitar desperdício
Desde o momento em que decide acolher um animal, passando pela alimentação, até ao banhos.
A poluição do ar está associada a um maior risco de infertilidade nos homens, enquanto a poluição sonora afeta mais as mulheres
A adoção de práticas sustentáveis no trabalho é cada vez mais percecionada como forma de melhorar a qualidade de vida
Foi a 25 de setembro de 2015 que as Nações Unidas adotaram os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Conheça os esforços que Portugal tem feito para os alcançar