Travar a proliferação das “marés de plástico” e evitar a contaminação das espécies é a principal das motivações de muitos projetos ambientais e também do Plastic Bank. Só que este “banco” faz disso uma ferramenta de inovação social.

Do jovem Boyan Slat que quer mudar o mundo e do seu plano para salvar os oceanos já falámos. Mas há outros projectos, de outros jovens, que merecem destaque – como o revolucionário Plastic Bank dos canadianos David Kats e Shaun Frankson. Este sistema atua exactamente como um banco mas a moeda de troca é o lixo recolhido. Com pontos estratégicos em países subdesenvolvidos, o projeto de David Kats permite que o lixo de plástico recolhido nas praias do Haiti e das Filipinas seja utilizado como bem de troca pelas populações mais pobres.
O Plastic Bank recompensa a recolha do plástico mas apenas a pessoas “ultrapobres”, como referem, e vende o lixo recolhido a grandes empresas, que reutilizam o plástico. Chamam-lhe “plástico social”.
Como funciona exactamente?
“Transformar o plástico numa oportunidade” explicado em 3 pontos:
- O lixo de plástico é recolhido nas praias das zonas onde existem “balcões” do Plastic Bank
- O lixo é trocado por bens, serviços ou dinheiro (depositado numa conta individual criada para o efeito)
- O Plastic Bank “transforma” o plástico recolhido em “plástico social”, ao vendê-lo a grandes empresas, especialmente na Europa, para que o reutilizem
O movimento tem-se espalhado por todo o mundo com diferentes possibilidades de participação. Saiba mais sobre o programa de acção do Plastic Bank e ajude o projecto a tornar-se uma entidade global:
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