Até 26 de setembro, há iniciativas por todo o país. E depois?
Por iniciativa da União Europeia, 18 de setembro é dia de promover a proteção dos oceanos e a biodiversidade, em jeito de alerta global. Se é essencial combater o lixo marinho, também é importante limpar praias, margens de rios e ribeiras e todos os locais cujas águas estejam ameaçadas pela poluição. A propósito do Dia Internacional da Limpeza Costeira, há dezenas de ações que foram prolongadas até ao fim de semana seguinte, de 26 de setembro, quase todas promovidas por organizações que trabalham todo o ano nesta missão.
Em Portugal, é a Fundação Oceano Azul que lança o desafio e se encarrega de compilar todos os eventos, conforme as ações de limpeza vão sendo registadas no website – inclusive limpezas subaquáticas. Para os interessados, é uma boa base de dados das organizações que trabalham no âmbito da preservação costeira, para que possam juntar-se a outras ações depois de setembro.
“Do ponto de vista do oceano”
É “do ponto de vista do oceano” que parte a missão da Oceano Azul, uma fundação que atua, essencialmente, em três eixos: promover a literacia, promover a conservação dos oceanos e contribuir para “um oceano produtivo e saudável em benefício do nosso planeta”.
Em 2019, quando se assinalou pela primeira vez o Dia Internacional da Limpeza Costeira, a fundação criou um “contador de lixo marinho” cujos números resultam das ações organizadas nesse ano. Reportados, foram 138.801 kg de lixo recolhido por 14.672 voluntários em 868 limpezas de norte a sul do país.
Citando a introdução que a fundação faz a estes resultados, “a dedicação de organizações, de todo o país, na recolha e monitorização de lixo marinho das zonas costeiras e cursos de água, reflete-se em muito mais do que no papel de cada uma das organizações”. Juntas, têm um papel incontornável na proteção do oceano.
Para recordar:
É possível “pescar” as coisas de plástico mais absurdas
Há de tudo nos nossos oceanos. A competir com as mais de 250.000 espécies registadas no WoRMS (Registo Mundial de Espécies Marinhas) ou mesmo com as cerca de 700.000 estimadas, há um incalculável número de objetos de plástico que ameaçam ultrapassar (e prejudicar) as espécies marinhas. Em 2017 a ONU avisou: “se nada for feito e se continuarmos neste ritmo, em 2050 haverá mais restos de plásticos nos oceanos do que peixes.”
Conversamos com um dos fundadores da Biggest Mini Forest, projeto que está a ensinar quem tenha um pequeno terreno a cultivar uma mini floresta comestível, biodiversa e que fomenta a regeneração do solo
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