Aproveitar os descontos da Black Friday sem culpas? Movimentos Green Friday e Giving Tuesday podem ajudar
Iniciativas pretendem sensibilizar os consumidores para uma maior consciência ambiental na hora de aproveitar os descontos da “Black Friday”
Edição 2019 de 12 a 19 de Outubro, em Seia.
Há 25 anos que a Serra da Estrela tem um festival internacional de cinema dedicado ao Ambiente. O CineEco acontece anualmente desde 1995, promovido pela Câmara Municipal de Seia, e é o único do género em Portugal.
Começou com o propósito de incentivar a produção e difusão da sétima arte “fora dos circuitos comerciais distantes do eixo Lisboa-Porto”, segundo se pode ler na descrição da 1ª edição do festival. O desafio inicial, de criar filmes que “defendam o ambiente, o equilíbrio natural, a ecologia ou que debatam temas que tenham a ver com a harmoniosa inserção do homem na natureza”, foi adquirindo uma dimensão cada vez maior, de acordo com a sensibilidade pública para os temas relacionados com o ambiente.
Com mais de 600 documentários a concurso, oriundos de mais de 30 países, o CineEco propõe um programa de atividades que vai muito além da competição e exibição dos filmes. Ao longo dos oito dias de festival, há conferências, workshops, exposições e concertos. Paralelamente decorre o segundo Fórum Internacional de Festivais de Cinema Ambiental.
Sobre o papel que o festival assume na sensibilização para as questões ambientais, Mário Branquinho, diretor do CineEco, acredita que “ao longo do tempo, tem mostrado ser um instrumento fundamental para a educação ambiental e um grande ecrã do mundo e da crise ambiental que chegou ao seu limite. Foi com as centenas de filmes que apresentámos que encontrámos a melhor forma de contribuir de uma forma direta como pensarmos e agimos em relação ao nosso planeta.”
Tão abrangente quanto pode ser, o tema Ambiente tem inspirado as mais variadas abordagens. Em relação às primeiras edições, Mário Branquinho recorda: “Se nos primeiros anos a abordagem às temáticas ambientais parecia ser mais superficial, os horizontes alargaram-se (…). Nos últimos 5 anos, verificou-se um foco acrescido e diversificado que vai desde as abordagens sobre alterações climáticas, uso dos plásticos, rios, mares, oceanos, fogos florestais, demografia, sistemas económicos, agro-negócios e hábitos de vida saudáveis». Destaca também que, na produção de um filme cujo foco é o Ambiente, é possível identificar problemas, contar histórias e apresentar soluções, o que “ajuda a uma comunicação mais alargada e a uma maior consciencialização face à emergência de vários flagelos que todos sentimos. De uma maneira geral, as pessoas sentem os efeitos ambientais no seu dia-a-dia”.
Desde 2018, o problema do lixo plástico tem merecido especial atenção no CineEco, com um prémio dedicado às melhores abordagens sobre o tema. “Por outro lado, desenvolvemos um conjunto de atividades paralelas que colocam também o foco nesta temática”, conta Mário Branquinho, dando o exemplo das exibições em escolas e debates promovidos a partir dos filmes. Além disso, “na programação há uma iniciativa designada Eco Talks, onde com alguma frequência esta matéria é abordada, assim como nas conferências e fóruns que vamos realizando em cada edição”, acrescenta o responsável pelo festival. Mário Branquinho acredita que “de uma maneira geral, os filmes mostram-nos uma mensagem de esperança. Apesar das grandes ameaças que espreitam em torno da nossa sobrevivência no planeta, estamos certos que o Homem saberá encontrar soluções.”
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