A poluição plástica é uma das principais ameaças à vida nos oceanos mas não é a única.
A propósito da Conferência dos Oceanos que irá acontecer entre 27 de junho e 1 de julho de 2022 em Lisboa, as Nações Unidas partilharam algumas ideias sobre o que podemos fazer para preservar os oceanos. Apesar de “fundamentais para um planeta saudável e habitável”, os oceanos estão a ser “atacados por todos os lados, desde o branqueamento de corais à sobrepesca, passando pela poluição plástica.”
Não é a única ameaça, mas a poluição plástica tem contribuído cada vez mais para a diminuição da biodiversidade nos oceanos. Alguns dados apresentados pelas Nações Unidas:
Os seres humanos produziram 8,3 mil milhões de toneladas métricas de plástico – metade disso apenas nos últimos 13 anos. Isto equivale a uma tonelada de plástico por cada pessoa na Terra. Todos os anos, entre 5 milhões a 12 milhões de toneladas métricas de plástico são despejadas nos oceanos. O plástico encontra-se em todas as partes dos oceanos, incluindo nas vastas profundezas da Fossa das Marianas. Está até mesmo no nosso sangue. Apenas uma pequena fração de plástico é alguma vez reciclada.
Fonte: Nações Unidas, onde poderá consultar mais informações sobre cada um dos pontos.
Sobre a Conferência dos Oceanos, este ano sob o mote “Salvar os Oceanos, Proteger o Futuro”:
As Nações Unidas, com o apoio dos Governos de Portugal e do Quénia, acolhem a Conferência dos Oceanos, em Lisboa, de 27 de junho a 1 de julho de 2022. A Conferência é um apelo à ação pelos oceanos – exortando os líderes mundiais e todos os decisores a aumentarem a ambição, a mobilizarem parcerias e aumentarem o investimento em abordagens científicas e inovadoras, bem como a empregar soluções baseadas na natureza para reverter o declínio na saúde dos oceanos. A Conferência dos Oceanos acontece num momento crítico, pois o mundo procura resolver muitos dos problemas profundamente enraizados nas nossas sociedades e evidenciados pela pandemia da covid-19. Para mobilizar a ação, a Conferência procurará impulsionar as muito necessárias soluções inovadoras baseadas na ciência, destinadas a iniciar um novo capítulo na ação global pelos oceanos.