Vamos continuar a investir na produção nacional!
Ondina Afonso, presidente do Clube de Produtores Continente, a propósito do Dia da Produção Nacional 2024 (26 de abril)
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Uma atividade simples, mas significativa: abraçar uma árvore e partilhar o momento nas redes sociais. A VERDE lançou o desafio
A mudança necessária para reagir à adversidade terá de ser global e em várias frentes. E as empresas terão um papel determinante
Por Francisco Ferreira, Presidente da associação ZERO
De acordo com um estudo da Agência Portuguesa do Ambiente, 89% do lixo marinho encontrado nas praias de Portugal é plástico. O problema da poluição de plástico é um problema global, grave e crescente.
Se nada fizermos, o ritmo de vazamento de plástico para os oceanos irá triplicar até 2040, o que representa ter quatro vezes mais plástico nos oceanos nesse ano, em comparação com 2016 – uma estimativa de quase 30 milhões de toneladas. A escala global e a dimensão do problema é exacerbante, e a sua solução de uma enorme complexidade. Mas, cabe lembrar, que o problema da poluição de plásticos é um problema criado pela humanidade, e só ela o poderá solucionar.
Os plásticos têm, e continuarão a ter, um papel determinante nas nossas sociedades, nomeadamente em termos de sustentabilidade. O seu baixo custo de produção e transporte, permitem a democratização do consumo. As suas características garantem a segurança alimentar, e a preservação dos alimentos – por períodos cada vez mais extensos, evitando o desperdício alimentar. De facto, tendo nascido numa sociedade dominada por produtos e embalagens de plástico, não consigo conceber um mundo sem eles – pelo menos, com o mesmo padrão de vida. O problema da poluição dos plásticos não é um problema do material, mas dos comportamentos. Nomeadamente, os associados a uma lógica de consumo linear e descartável. Uma mudança de comportamentos, para uma lógica mais circular, é essencial a nível nacional e global. Eliminar o desnecessário ou problemático, inovar para reutilizar, garantir a reciclabilidade dos produtos e embalagens e a efetiva reciclagem de boa qualidade, incorporar crescentemente plásticos reciclados em novos produtos, são as premissas essenciais para criar uma nova economia dos plásticos. E esse processo deve ser feito de forma sistémica, envolvendo toda a cadeia de valor e partes interessadas, e centrado no elo mais importante dessa cadeia – o consumidor.
A Smart Waste Portugal tem liderado essa mudança sistémica em Portugal, nomeadamente através do Pacto Português para os Plásticos, e contribuído para o diálogo global através da colaboração com entidades como a Fundação Ellen MacArthur e as Nações Unidas.
Mas o caminho é longo, e o passo mais importante no curto prazo é garantir a perceção generalizada da sociedade que o problema dos plásticos não é o plástico, mas sim a atitude de cada um de nós. Todos temos um papel determinante em resolver este problema. Só com a assunção generalizada dessa responsabilidade poderemos avançar na direção de uma verdadeira economia circular para os plásticos, na qual garantimos a eliminação da poluição.
Pedro São Simão I Diretor Geral da Ernesto São Simão, Vogal da Direção da Associação Smart Waste Portugal, Coordenador do Pacto Português para os Plásticos
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