A camada de ozono e sua relação tóxica com o ser humano
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A 31 de julho celebra-se o Dia Mundial do Vigilante da Natureza (Ranger), para homenagear estes “heróis” que protegem toda a vida natural.
A data ainda não é muito festejada em Portugal, mas a importância da profissão de Vigilante da Natureza (Ranger) para a proteção de toda a fauna e flora é cada vez mais reconhecida por cá – e em todo mundo.
Mais conhecido como “World Ranger Day”, este dia pretende homenagear o trabalho dos “Rangers” – que podemos assumir como o nome mais “cool” para designar os Vigilantes da Natureza. Este nome leva-nos para a criação em 1992 de um grupo que teve por missão vigiar os parques naturais dos Estados Unidos.
No entanto, só em 2006 estes profissionais passaram a ser oficialmente reconhecidos a nível mundial, numa conferência da International Rangers Federation, organização que visa a troca de boas práticas entre os vários grupos de Rangers a nível mundial. Depois disso, em 2007 era instituído o “World Ranger Day” (ou Dia Mundial do Vigilante da Natureza), com vista a homenagear estes “heróis”.
Desde então, todos os anos o dia 31 de julho serve para lembrar a importância do trabalho dos Rangers para a proteção de parques naturais, praias, rios, mares, aldeias indígenas, vida selvagem e toda a biodiversidade que encontramos no planeta.
Além disso, estes têm a função de sensibilizar e educar a restante população sobre como cada um pode contribuir para proteger a vida no planeta.
Esta é uma profissão gratificante, uma vez que os vigilantes estão em constante contacto com a Natureza e prestam um importante serviço público para garantir o futuro da humanidade.
Em muitos locais do planeta, os Vigilantes da Natureza arriscam até a própria vida para proteger o ambiente. Talvez por isso podemos considerá-los os ‘heróis dos tempos modernos’.
Tempos estes em que enfrentamos desastres climáticos cada vez mais intensos e uma rápida perda de biodiversidade. Pelo que, a proteção e sensibilização é cada vez mais urgente.
No nosso planeta, estima-se que existam mais de 100 000 reservas, parques naturais e áreas protegidas.
Em Portugal, existem cerca de 300 Vigilantes da Natureza, entre Portugal Continental e Ilhas. Estes profissionais são responsáveis por proteger uma área correspondente a 9,1% do território nacional, conhecida como Rede Nacional de Áreas Protegidas. Esta rede conta com 837 mil hectares, sendo que 23% são floresta.
Assim, as tarefas dos nossos Rangers da Natureza passam essencialmente por:
Destaque-se que em Portugal há cerca de 35 mil espécies de animais e plantas. Uma diversidade que representa 22% das espécies identificadas na Europa e 2% das espécies mundiais, segundo dados da União Internacional da Conservação da Natureza, citados pela My Planet.
Segundo o Guia de Profissões, a entrada para a profissão de Vigilante da Natureza em Portugal acontece apenas por via de concursos públicos e através do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Por norma, os profissionais começam como estagiários e podem avançar até ao máximo patamar que é o de Vigilantes da Natureza Especialista. Mas há alguns critérios para entrar para esta profissão. Nomeadamente:
Ter carta de condução, menos de 30 anos e um curso tecnológico que se apresente como uma mais-valia para a profissão podem também ser fatores valorizados.
O tema do Dia Mundial do Vigilante da Natureza (Ranger) de 2024 é “30 por 30”, uma referência à meta definida pelos líderes mundiais na COP15, em 2022, de que pelo menos 30% do planeta seja efetivamente conservado e gerido até 2030 (30 por 30).
De acordo com a International Rangers Federation (IRF), “esta meta não pode ser alcançada sem mão-de-obra local, com recursos e formação adequados”.
Neste sentido, “na vanguarda desta força de trabalho estão os guardas-florestais e os trabalhadores de áreas protegidas”. Um grupo que abrange “pessoal empregado pelo Estado, povos indígenas, guardiões comunitários e voluntários e pessoal de áreas geridas a título privado”.
Aproveite o dia 31 de julho para homenagear o trabalho destes heróis com estas ideias que têm como objetivo educar e contribuir para a conservação da natureza.
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