Recursos informativos são criados para explicar as grandes mudanças sociais e ambientais.
Tudo começou quando, em 2007, Annie Leonard apresentou ao mundo o documentário de 22 minutos “The Story of Stuff”, expondo o ciclo de vida das coisas e criticando o consumo excessivo. A ativista ambiental, diretora executiva da Greenpeace EUA desde 2014, começa o vídeo questionando a origem dos objetos que utilizamos no dia-a-dia e o seu destino no fim de vida. Parte da ideia de economia dos materiais para desconstruir o processo pelo qual as coisas passam, da produção à distribuição. O vídeo tornou-se um sucesso mundial, traduzido em várias línguas, exibido em aulas e referido em vários contextos. Informações credíveis e factos preocupantes narrados com humor e com o apoio de animações contribuíram para o sucesso.
Já na altura, há 14 anos, os principais tópicos que Annie destacou foram os recursos do planeta, que estamos a esgotar, a globalização, o consumismo e a urgente necessidade de travar a produção desmedida e insustentável para o ambiente.
Hoje, existe uma comunidade online que nasceu da vontade comum à de Annie, de questionar e procurar respostas para os problemas que afetam o ambiente e, consequentemente, a vida no nosso planeta.
A história… do plástico
Depois de apresentarmos o projeto global The Story of Stuff, a sugestão que deixamos, em jeito de dica, é explorar as animações que explicam, por exemplo, a história dos cosméticos, das microfibras e, adivinhe?, a história do plástico:
A novidade é que, em vez de o foco ser o plástico que acaba como lixo no meio ambiente, há a preocupação de explicar o seu ciclo de vida. Utilizando a linguagem que caracteriza os conteúdos do projeto global, esta história do plástico levanta as questões que atualmente nos têm apoquentado, enquanto sociedade: como travar a produção do plástico? Como acabar com os descartáveis? Quais as solução para aumentar os níveis de reciclagem? E, finalmente, como conseguir atingir uma verdadeira economia circular. Em menos de 5 minutos, uma explicação bastante objetiva mas nem por isso tranquilizadora.