Aproveitar os descontos da Black Friday sem culpas? Movimentos Green Friday e Giving Tuesday podem ajudar
Iniciativas pretendem sensibilizar os consumidores para uma maior consciência ambiental na hora de aproveitar os descontos da “Black Friday”
Conheça a ideia de Inês Sousa, a grande vencedora do primeiro passatempo Fora da Caixa.
“Acabar com frutas e legumes embalados. Frequentemente encontramos frescos em pouca quantidade embalados e envolvidos em plástico, quando não necessitam. Basta embrulhar em papel seda, selar com o autocolante e colocar no saco de rede ou carrinho! É uma alternativa ao plástico e pode ser reciclado e reutilizado”: com esta sugestão, Inês Sousa conseguiu a atenção do júri do Fora da Caixa entre as mais de 730 ideias submetidas entre 13 de dezembro e 17 de janeiro, ocupando um dos lugares do top 10. Depois conquistou o público, com 699 votos. Fizemos-lhe algumas perguntas, para perceber quais as expectativas em relação à implementação da ideia, mas também sobre a iniciativa Fora da Caixa em si.
Inês Sousa é licenciada em Marketing, a frequentar atualmente o Mestrado em Economia e Gestão do Ambiente. Foi “através do Instagram de um “ativista/influencer” ambiental”, como refere, que teve conhecimento da iniciativa e ficou “logo interessada em participar”, conta. Na verdade, já tinha pensado em sugerir algo do género, ao deparar-se, com frequência, com a “quantidade de plástico desnecessário que é utilizado” na secção de fruta e legumes. “Alguns legumes vêm sozinhos (apenas uma unidade) e são completamente envolvidos em plástico, muitas vezes numa base de esferovite e ainda envolvidos várias vezes em película aderente”, descreve. Por essa razão, diz que sempre pensou em alternativas a todo esse plástico, nem que fosse reduzido de forma faseada.
A ideia de Inês, de acabar com fruta e legumes embalados em plástico, veio com uma solução muito específica: utilizar papel de seda. Defende que é uma boa alternativa porque “é reciclável e, se não ficar sujo, também pode ser reutilizado para inúmeras outras coisas”, exemplifica. Essencialmente, a questão do plástico excessivo e desnecessário preocupa-a bastante e defende que “tem de ser rapidamente mudada, porque só com mudanças conseguimos resultados”.
Diz ter ficado surpreendida e “muito contente” quando recebeu a notícia de que a sua ideia tinha sido uma das 10 ideias escolhidas pelo júri e, mais ainda, quando percebeu que era a vencedora do passatempo. “Estou sempre à procura de iniciativas destas ou de maneiras de dar o meu contributo e mudar, por muito pouco que seja, o mundo”. Além de expectativas a nível profissional, já que ambiente e sustentabilidade são as principais áreas de interesse, espera que “este tipo de iniciativas continuem a ser feitas e cada vez em maior número, uma vez que é muito importante para o nosso planeta”. E deixa um recado às marcas: “nos dias em que vivemos”, é essencial “compreenderem as necessidades da comunidade e dos seus clientes de forma a conseguirmos, juntos, construir um mundo melhor e mais sustentável”.
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Isabel pinheiro diz:
Parabéns à Inês, e à sua preocupação com o ambiente. Parabéns ao continente por esta inicuativa. O grande problema é que toda a gente aperta e mexe nas frutas e legumes para escolher, e impera a deterioração . Sugiro que haja 1 funcionário na secção de frutas e legumes , para servir o cliente. Pode haver filas…. Mas paciência. Usar cartuchos em papel, ou usar os sacos recicláveis . Também devem reduzir a publicidade nas embalagens de tudo. Basta que o produto esteja embalado em transparência. Tenho 68 anos. Quando ia às compras em adolescente e jovem, levava- mos um grande cesto, e tudo era comprado a granel, a mercearia , as bolachas , só o funcionário da mercearia, confeitaria , mercado de frutas, é que mexia nos produtos. E vivíamos saudáveis e com pouco consumismo. Por outro lado anda meio mundo preocupado com a preservação do ambiente, e os senhores do mundo e da guerra , infectam o nosso belo planeta , com bombas, químicos , etc.??
José Fernandes diz:
Toda a gama de frescos (100%) transportada e exposta em caixas de economia circular de plástico. O uso de cartão devia ser também banido usando o plástico como vantagem pela resistência a multi-utilização. Temos ainda demasiadas embalagens de transportes cujo destino é a compactação e o aterro/lixo, sem qualquer valor acrescentado.
Alice Aniceto diz:
Os produtos de balança deviam ser vendidos a granel ou embalados em papel reciclado .
Alice diz:
Vender a vulso como antigamente e usar embalagens de papel reciclado
Alice diz:
Os produtos deviam ser vendidos a granel e usar embalagens de papel recclado em vez de sacos de plasticos.